Egito criará plano para a reconstrução da Faixa de Gaza enquanto Israel envia negociadores para a 2ª fase do cessar-fogo
Mais de 1 mil palestinos já foram libertados de prisões. Também há 73 reféns israelenses no território onde ocorre o crime de genocídio
247 - O presidente do Egito, Abdal Fattah al-Sisi, afirmou que o país do continente africano está trabalhando em um plano abrangente para reconstruir a Faixa de Gaza sem deslocar os palestinos. Já o governo de Israel enviará representantes à capital egípcia, Cairo, nesta segunda-feira (17) para discutir com mediadores a implementação adicional da primeira fase do acordo. Desde outubro de 2023, mais de 1 mil prisioneiros palestinos foram libertados de prisões israelenses. Há 73 reféns israelenses em Gaza, alguns deles já estão mortos. Quase 50 mil palestinos morreram em mais de um ano de crimes de guerra.
Durante reunião com Ronald Lauder, chefe do Congresso Judaico Mundial, o líder egípcio afirmou que estabelecer um Estado palestino com base nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital, é a única maneira de alcançar uma paz duradoura.
Denunciado na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, instruiu uma equipe de negociadores a viajar à capital egípcia, Cairo, nesta segunda-feira (17) para discutir com mediadores a implementação adicional da primeira fase do acordo sobre um cessar-fogo em Gaza e a troca de reféns, que está programada para terminar em fevereiro.
"O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, em coordenação com o enviado presidencial especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, instruiu uma delegação de negociação a viajar ao Cairo amanhã para discutir a implementação adicional da primeira fase do acordo", informou o gabinete do primeiro-ministro.
Os acordos
A equipe receberá instruções sobre a continuação das negociações sobre a segunda fase do acordo com o movimento palestino Hamas para uma trégua na Faixa de Gaza.
Desde 19 de janeiro, Israel e o Hamas vêm implementando um segundo acordo para cessar fogo em Gaza e libertar reféns em troca de prisioneiros palestinos. Seis trocas já ocorreram, nas quais Israel garantiu a libertação de 21 reféns israelenses e cinco cidadãos tailandeses.
O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza estima que pelo menos 48 mil palestinos morreram desde outubro de 2023 como vítimas dos bombardeios das forças israelenses (com Sputnik).
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