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    Em estado crítico, 5 bebês prematuros e 7 pacientes morrem em hospital da Faixa de Gaza

    Os israelenses já mataram mais de 11 mil pessoas na Faixa de Gaza e bloquearam o fornecimento de água, comida, eletricidade, medicamentos e combustível no enclave.

    Exército israelense na Faixa de Gaza (Foto: Reuters/Ronen Zvulun)

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    Sputnik - Neste domingo (12), um representante do Hamas informou que cinco bebês prematuros e sete pacientes em estado crítico faleceram no hospital Al-Shifa, na Faixa de Gaza, devido à falta de eletricidade.

    O vice-ministro da Saúde da Faixa de Gaza, Yusef Abu Rish, expressou preocupação, afirmando que há receio de que o número de vítimas aumente pela manhã. No sábado, o hospital havia relatado que 39 bebês prematuros ainda estavam internados, com enfermeiros realizando "massagens respiratórias manuais" para mantê-los vivos.Um médico da organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) também indicou que 17 pacientes estavam em cuidados intensivos. A entidade, contudo, relatou problemas para ter contato com a equipe na unidade hospitalar.

    O movimento palestino Hamas negou as acusações israelenses de que impediu o hospital de receber combustível de Israel. As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram anteriormente que doaram 300 litros de combustível ao local.

    Guerra entre Israel e Hamas

    Em 7 de outubro, o Hamas fez uma invasão por terra e atacou Israel com foguetes e matou 1,4 mil pessoas, incluindo 300 militares.

    Em resposta, os israelenses já mataram mais de 11 mil pessoas na Faixa de Gaza e bloquearam o fornecimento de água, comida, eletricidade, medicamentos e combustível no enclave.

    Diversas autoridades e lideranças ao redor do mundo têm pedido um cessar-fogo entre as partes e a efetivação da criação de dois Estados — conforme determinação da Organização das Nações Unidas (ONU).

    O presidente russo, Vladimir Putin, por exemplo, já declarou que a saída para a crise no Oriente Médio só é possível com base na solução aprovada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, que prevê a chamada solução de dois Estados.

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