Em Gaza, crianças famintas lotam enfermarias de hospitais
A fome é uma realidade dramática em Gaza, afetando principalmente crianças
247 - Mais de cinco meses após o início da guerra de Israel contra os palestinos em Gaza, a fome se alastra no território palestino atacado. Faltam também medicamentos e água potável em Gaza, dizem médicos e agências humanitárias, destaca reportagem da Reuters.
O hospital Kamal Adwan, afirma que 27 crianças morreram de desidratação causada pela desnutrição nas últimas semanas.
Outros morreram no Hospital al-Shifa da cidade de Gaza, também no norte, disse o ministério da Saúde palestino, e na cidade de Rafah, no extremo sul, onde a agência humanitária da ONU afirma que mais de 1 milhão de palestinos buscaram refúgio da ofensiva de Israel.
A Reuters viu 10 crianças gravemente desnutridas durante uma visita na semana passada ao centro de saúde al-Awda, em Rafah, organizada com pessoal de enfermagem que deu à agência de notícias acesso desimpedido à enfermaria. A Reuters não conseguiu verificar de forma independente as mortes relatadas pelo ministério.
Sem ação urgente, a fome atingirá até maio o norte de Gaza, onde 300 mil pessoas estão encurraladas pelos combates, disse o órgão mundial de vigilância da fome, a Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar (IPC) na segunda-feira, alertando que “níveis extremamente críticos de desnutrição aguda e mortalidade” eram iminentes para mais de dois terços da população do norte de Gaza. O IPC é composto por agências da ONU e grupos de ajuda global.
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