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Erdogan diz que ONU deve recomendar uso da força se Israel não for detido

A Turquia, membro da Otan, denunciou o ataque devastador de Israel em Gaza e condenou os atuais ataques no Líbano

(Foto: REUTERS/Umit Bektas/File Photo)

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Reuters - O presidente turco, Tayyip Erdogan, disse na segunda-feira (30) que a Assembleia Geral das Nações Unidas deve recomendar o uso da força, em linha com uma resolução aprovada em 1950, se o Conselho de Segurança da ONU não conseguir impedir os ataques de Israel em Gaza e no Líbano.

A Turquia, membro da Otan, denunciou o ataque devastador de Israel em Gaza e condenou os atuais ataques no Líbano. O país interrompeu todo o comércio com Israel e solicitou a entrada em um caso de genocídio contra Israel no Tribunal Mundial, o que Israel rejeita.

"A Assembleia Geral da ONU deve implementar rapidamente a autoridade para recomendar o uso da força, como fez com a resolução de 1950, Unindo-se pela Paz, se o Conselho de Segurança não puder demonstrar a vontade necessária", disse Erdogan após uma reunião de gabinete em Ancara.

A resolução diz que a Assembleia Geral da ONU pode intervir se divergências entre as cinco potências permanentes com poder de veto no Conselho de Segurança — Grã-Bretanha, China, França, Rússia e Estados Unidos — significarem que elas não conseguem manter a paz internacional.

O Conselho de Segurança é o único órgão da ONU que normalmente pode tomar decisões juridicamente vinculativas, como autorizar o uso da força e impor sanções.

Erdogan também disse estar triste ao ver os países muçulmanos não assumirem uma postura mais ativa contra Israel, pedindo que tomem medidas econômicas, diplomáticas e políticas contra Israel para pressioná-lo a aceitar um cessar-fogo.

"Pela paz de todos em nossa região, de muçulmanos a judeus e cristãos, pedimos que a comunidade internacional e o mundo muçulmano se mobilizem", disse Erdogan, acrescentando que os ataques de Israel também teriam como alvo países muçulmanos se não fossem interrompidos em breve.

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