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Estudantes belgas e holandeses condenam o genocídio cometido por Israel na Faixa de Gaza

Jovens europeus se juntaram a manifestações internacionais em repúdio aos crimes contra palestinos, num momento em que forças israelense fazem outra ofensiva em Rafah

Resultado de ataque israelense em Rafah, Sul de Gaza (Foto: Reuters/Hatem Khaled)

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Por Anthony Deutsch e Charlotte Van Campenhout

AMSTERDÃ/BRUXELAS (Reuters) - Estudantes na Bélgica e na Holanda ocuparam partes de universidades em Ghent e Amsterdã nesta segunda-feira para protestar contra a guerra de Israel em Gaza, juntando-se a manifestações internacionais de estudantes que começaram em campus dos EUA.

Em um campus da Universidade de Amsterdã (UvA), no centro de Amsterdã, centenas de estudantes montaram acampamento. Eles abriram dezenas de barracas, tocaram tambores em círculos e bloquearam o acesso com paletes de madeira.

Os estudantes querem que a UvA e a Vrije Universiteit Amsterdam (VU) interrompam suas parcerias com Israel.

Um porta-voz da UvA disse que, embora sancione o protesto durante o dia, não tolerará que os estudantes continuem à noite.

“Se os estudantes decidirem passar a noite, vamos informar a polícia”, afirmou.

A VU não respondeu ao pedido por comentários.

Na vizinha Bélgica, cerca de 100 estudantes também ocuparam uma parte da Universidade de Ghent, UGent.

Vários funcionários e professores da UGent assinaram uma carta apoiando o protesto e condenando a decisão da universidade de continuar colaborações de pesquisa com Israel.

(Reportagem de Charlotte Van Campenhout e Anthony Deutsch)

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