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    EUA dizem que destruição de armas químicas é questão separada do fornecimento de munições de fragmentação

    Embaixadora de segurança internacional Bonnie Denise Jenkins expressou confiança de que Kiev não usaria munições de fragmentação em uma terra estrangeira

    Presidentes Volodymyr Zelensky (da Ucrânia, à esq.), Joe Biden (dos EUA) e uma bomba de fragmentação (Foto: Reuters / Kevin Lamarque- Reuters / Oleg Solvang - Human Rights Watch)

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    (Sputnik) – Os Estados Unidos estão separando as questões de fornecer munições de fragmentação para a Ucrânia e destruir seus próprios estoques químicos, disse o subsecretário de Controle de Armas e embaixadora de segurança internacional Bonnie Denise Jenkins, nesta terça-feira (11).

    “Na verdade, são dois assuntos separados. A destruição e eliminação de armas químicas é separada da questão das munições de fragmentação”, disse Jenkins a repórteres durante a coletiva de imprensa digital. Washington reconhece que esse tipo de munição cria um risco de danos a civis por armas não detonadas, acrescentou. “Esta é a razão pela qual adiamos por tanto tempo essa decisão”, disse ela.

    Jenkins expressou confiança de que Kiev não usaria munições de fragmentação em uma terra estrangeira. Ela também apontou que a decisão de Washington de fornecê-las estava relacionada à necessidade de artilharia da Ucrânia e à incapacidade do Ocidente de entregá-la imediatamente. “Esta é uma ponte para esses suprimentos”, disse ela.

    Na semana passada, os EUA revelaram um novo pacote de assistência militar para a Ucrânia, que inclui munições de fragmentação em uma medida amplamente criticada por ativistas de direitos humanos e contestada por alguns legisladores americanos. Nesta segunda-feira (10), o congressista Matt Gaetz disse que vai copatrocinar uma emenda do orçamento de defesa dos EUA que proibiria Washington de transferir munições de fragmentação para a Ucrânia ou qualquer outro país.

    As munições de fragmentação são proibidas pela Convenção sobre Munições de Fragmentação, que foi ratificada por 123 países. Os EUA, Ucrânia, Rússia, China, Índia, Paquistão, Israel e Coréia do Sul não assinaram a convenção.

    Na sexta-feira, a última arma química dos EUA, um foguete M55 carregando o agente nervoso sarin, foi destruído em um depósito do exército no estado americano de Kentucky, o que foi saudado pelo presidente dos EUA, Joe Biden, como um movimento "nos levando um passo mais perto de um mundo livre dos horrores das armas químicas." A Rússia eliminou seus estoques de armas químicas até 27 de setembro de 2017.

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