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EUA dizem que não mudarão postura militar no Oriente Médio após ataques no Líbano

O ataque resultou na morte de 37 pessoas e deixou mais de 3.000 feridos

Ambulância no Líbano (Foto: Mohamed Azakir / Reuters)

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WASHINGTON (Reuters) - Não haverá mudanças na postura militar dos Estados Unidos no Oriente Médio, disse o Pentágono a jornalistas nesta quinta-feira, ao ser questionado sobre os recentes ataques atribuídos a Israel contra o Hezbollah no Líbano que envolveram a explosão de rádios e pagers.

O Líbano e o grupo Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, culparam Israel pelo ataque por meio dos equipamentos de comunicação do grupo, que resultaram na morte de 37 pessoas e deixaram mais de 3.000 feridos, lotando hospitais libaneses e causando estragos no grupo militante.

"Não detecto qualquer mudança na postura da força no Leste do Mediterrâneo ou na área de responsabilidade do Comando Central", afirmou a porta-voz do Pentágono, Sabrina Singh, em coletiva de imprensa.

O Pentágono disse que qualquer ataque que eleve as tensões no Oriente Médio não ajudará.

"Em todas as chamadas, o secretário sempre reitera a necessidade de vermos as tensões regionais diminuindo", afirmou Singh, perguntada sobre a ligação de quarta-feira entre o chefe do Pentágono, Lloyd Austin, e seu colega israelense.

"Nunca quisemos ver um conflito regional mais amplo."

Israel não comentou diretamente os ataques, que fontes de segurança dizem ter sido provavelmente realizados pela agência de espionagem Mossad.

O Pentágono foi pressionado sobre o potencial de um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza em meio à escalada de tensões regionais. A entidade afirmou que Washington não crê que o acordo esteja desmoronando.

A porta-voz acrescentou que os EUA consideram que, agora, o conflito está contido no enclave.

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