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    EUA voltam a armar o batalhão neonazista Azov, da Ucrânia

    Kremlin afirmou que a decisão mostra que Washington não evita nada para tentar suprimir a Rússia

    Batalhão Azov (Foto: Mikhail Andronicus / Sputnik)

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    247 - Washington suspendeu a proibição do fornecimento de armas ao batalhão neonazista Azov, da Ucrânia, informou o jornal The Washington Post, citando o Departamento de Estado dos Estados Unidos. 

    A decisão passou pela inspeção do Departamento de Estado para conformidade com a Lei Leahy, acrescentou o relatório. A lei proíbe a concessão de assistência militar dos EUA a unidades estrangeiras condenadas por graves violações dos direitos humanos.

    RESPOSTA DO KREMLIN - A decisão repentina dos EUA de começar a fornecer armas ao batalhão ultranacionalista mostra que Washington não evita nada para tentar suprimir a Rússia, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta terça-feira (11). 

    Questionado por jornalistas sobre a opinião do Kremlin em relação à decisão dos EUA, Peskov disse que era "extremamente negativa", acrescentando: "Estamos falando de ultranacionalistas, um grupo armado ultranacionalista". 

    "Essa mudança repentina na postura de Washington sugere que Washington não evita nada em suas tentativas de suprimir a Rússia e, naturalmente, está usando a Ucrânia e o povo ucraniano como uma ferramenta em suas mãos", disse Peskov em uma coletiva de imprensa.

    A disposição dos EUA de colaborar com neonazistas apenas comprova as preocupações da Rússia sobre a disseminação de tais ideologias radicais no mundo, disse Peskov. 

    ENTENDA - Em agosto de 2022, o Supremo Tribunal da Rússia designou o batalhão Azov, afiliado às forças armdas da Ucrânia, como uma organização terrorista. A Procuradoria-Geral da Rússia afirmou que os militantes do Azov utilizam métodos de guerra proibidos e são cúmplices na tortura de civis e no assassinato de crianças.

    Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia após as repúblicas separatistas de Donetsk e Luhansk pedirem ajuda para se defenderem contra as forças ucranianas. A Rússia afirmou que o objetivo de sua operação especial é a "desmilitarização e desnazificação da Ucrânia". (Com informações da Sputnik). 

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