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    Ex-modelo diz ter sofrido assédio sexual por Trump em 1993; campanha nega

    Stacey Williams afirmou que foi apresentada a Trump na época pelo magnata Jeffrey Epstein, que morreu na cadeia em 2019, acusado de tráfico sexual

    Donald Trump (Foto: Sarah Yenesel/Pool via REUTERS)

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    Por Roberto de Lira, do InfoMoney - Uma ex-modelo afirmou ter sido importunada sexualmente pelo ex-presidente Donald Trump 1993. Stacey Williams afirmou em uma chamada de vídeo no Zoom do grupo “Survivors For Kamala”, que apoia a candidata democrata nas eleições dos EUA, que ela foi apresentada na época a Trump por Jeffrey Epstein, magnata que foi acusado de tráfico sexual e morreu na prisão em 2019

    William disse na live, que teve participação da atriz e ativista Ashley Judd e da advogada Anita Hill, que namorou Epstein por um período e que sentiu fazer parte de um “jogo distorcido” entre os dois amigos.

    A ex-modelo disse que conheceu Trump em 1992 em uma festa de Natal e que, num segundo encontro, na Trump Tower em Nova York, o ex-presidente a puxou para si e a apalpou, colocando as mãos em seus seios, cintura e nádegas, isso na presença de Epstein.

    Segundo essas declarações, ela afirma ter ficado “profundamente confusa” e congelada com o ato e que viu depois os dois homens sorrindo um para o outro.

    Ela disse que depois Epstein mostrou ter ficado raiva e teria perguntado por que ela havia deixado Trump tocá-la. “Ele me fez sentir tão nojenta e eu me lembro de estar tão confusa”, disse, acrescentando que o incidente parecia ser parte de um “jogo distorcido”.

    Segundo o jornal britânico The Guardian, Karoline Leavitt, secretária de imprensa da campanha eleitoral de Trump, negou o incidente: “Essas acusações, feitas por uma ex-ativista de Barack Obama e anunciadas em uma ligação de campanha de Harris duas semanas antes da eleição, são inequivocamente falsas. É óbvio que essa história falsa foi inventada pela campanha de Harris”, acusou.

    Em maio, Donald Trump se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos a ser condenado por um crime. Um júri de Nova York o considerou culpado de falsificar documentos para encobrir um suborno de US$ 130 mil para silenciar uma atriz pornô com quem teria tido relações sexuais. Isso pouco antes da eleição de 2016, quando derrotou a rival Hillary Clinton.

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