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    “Excesso de protecionismo tem data marcada para acabar", diz Silveira sobre resistência da França ao acordo entre UE e Mercosul

    A declaração foi feita durante o Fórum de Integração Brasil-Europa (FIBE), em Lisboa

    Alexandre Silveira (Foto: TAUAN ALENCAR (DIVULGAÇÃO/MME))

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    247 – O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou nesta quinta-feira (28), durante o Fórum de Integração Brasil-Europa (FIBE), em Lisboa, que o “excesso de protecionismo tem data marcada para acabar e a própria França sabe disso”. Conforme reportado pela CNN, a declaração ocorre em meio à resistência da França, ocasionada por pressão de produtores locais, à assinatura do acordo entre a União Europeia e o Mercosul, que visa reduzir tarifas de importação de bens e serviços entre os blocos.

    As negociações entre Mercosul e União Europeia para a concretização do acordo já se estendem por quase 25 anos. 

    “O excesso de protecionismo tem data marcada para acabar. A própria França sabe disso. Ela resiste naturalmente por uma resposta política ao seu mercado do agronegócio, isso faz parte do jogo, mas esperamos que ela também compreenda que esse acordo é imprescindível e fundamental para que não haja isolamento de ninguém nesse novo mercado global, nessa economia,” afirmou o ministro.

    “Uma maioria de países na União Europeia estão compreendendo que, no mundo globalizado, com muitos problemas transversais, que não se resolvem nos limites do nosso país, não há saída para política fora de um diálogo e de uma construção que possa, nos nossos mercados, intercambiar, dialogar e construir políticas econômicas comuns e que atendam às nossas populações”, acrescentou.

    Silveira também comentou sobre a recente controvérsia envolvendo a rede Carrefour, cujo CEO na França, Alexandre Bompard, havia anunciado que a empresa deixaria de comercializar carnes provenientes do Mercosul. 

    “O Carrefour já se desculpou. Espero que eles não cometam novos erros no sentido de terem uma visão míope sobre a relação bilateral. Nós respeitamos os mercados e a soberania dos países. Queremos, na contrapartida, que sejamos também respeitados”.

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