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    Grupo pró-Palestina faz queixa contra Universidade de Columbia por prisão de manifestantes

    Organização pediu que o Departamento de Educação abra investigação contra ações da universidade, que segundo o grupo foram discriminatórias contra aqueles que apoiam os palestinos

    Protesto pró-Palestina na Universidade de Columbia, nos EUA (Foto: REUTERS/Caitlin Ochs)

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    WASHINGTON (Reuters) - Um grupo pró-Palestina protocolou uma queixa de violação dos direitos civis contra a Universidade de Columbia, após a prisão em massa, na semana passada, de manifestantes contrários à guerra e depois de a instituição ter chamado a polícia para desmontar acampamentos ligados aos protestos, disse a entidade nesta quinta-feira.

    A Palestine Legal, organização que procura proteger o direito, nos Estados Unidos, de defender a causa palestina, pediu que o Departamento de Educação abra uma investigação contra as ações da universidade, que segundo o grupo foram discriminatórias contra aqueles que apoiam os palestinos. A universidade não estava imediatamente disponível para comentar.

    Na semana passada, a instituição tentou desmontar as manifestações no campus usando a força. A presidente da univesidade, Minouche Shafik, chegou a tomar a incomum medida de pedir a entrada da polícia no local, causando a ira de muitos grupos de defesa dos direitos humanos, de estudantes e do corpo docente. 

    Mais de cem pessoas foram presas, em incidente que lembrou os protestos no local contra a Guerra do Vietnã, há 50 anos. Desde então, as manifestações se espalharam para outros campi dos EUA, com centenas de prisões realizadas na semana passada.

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