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    Guerra de Israel contra palestinos volta a debate no Conselho de Segurança da ONU

    Os Estados Unidos já se opuseram a dois projetos de resolução

    Conselho de Segurança da ONU (Foto: Reuters/ag. Brasil )

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    Prensa Latina - O Conselho de Segurança das Nações Unidas acolherá nesta terça-feira (24) um debate sobre a crise no Oriente Médio, depois de quatro reuniões anteriores sem conseguir uma declaração conjunta sobre a guerre em curso na Faixa de Gaza.  

    A reunião, anunciada no final da semana passada, ampliará as análises entre os países membros interessados ​​após mais de duas semanas de tensões e possível expansão em toda a região.

    Apesar do contexto complexo, a reunião realiza-se após o fracasso, dentro do órgão de segurança, de dois projetos anteriores apresentados pela Rússia e pelo Brasil, respetivamente, para exigir um cessar-fogo.

    Na segunda-feira passada, Moscou apresentou a sua proposta com um apelo expresso a um cessar-fogo humanitário em Gaza que não reuniu os nove votos necessários dentro do órgão de 15 membros.

    As representações dos Estados Unidos, do Reino Unido, da França e do Japão opuseram-se ao texto, enquanto a Albânia, o Brasil, o Gana, Malta, a Suíça e o Equador se abstiveram.

    O representante permanente russo na ONU, Vasily Nebenzya, lamentou o resultado e as “intenções egoístas do bloco de países ocidentais”.

    "Esta é a única razão pela qual (o Conselho) não conseguiu enviar uma mensagem clara, contundente e coletiva destinada a reduzir a tensão; Estamos a falar da mais grave explosão de violência das últimas décadas”, sublinhou.

    Dois dias depois, os Estados Unidos vetaram surpreendentemente outro projeto elaborado pelo Brasil que pedia pausas humanitárias para a entrada de ajuda à Faixa de Gaza.

    A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse que a decisão se deveu à ausência de uma menção “ao direito de Israel à autodefesa”.

    O resultado foi descrito como “incrível” pelo representante chinês nas Nações Unidas, Zhang Jun, que apontou o seu homólogo norte-americano por criar falsas expectativas sobre a possibilidade de aprovação do texto.

    O Brasil, que atualmente é presidente do Conselho de Segurança, também lamentou o bloqueio dos Estados Unidos à sua proposta e pediu a consideração urgente de um cessar-fogo e a retomada da paz..

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