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Hamas: assassinato de policiais é grave violação israelense do cessar-fogo

O movimento palestino pediu a “mediadores e à comunidade internacional que obriguem a ocupação a parar de atacar a força policial"

Manifestante pró-Palestina (Foto: Eduardo Munoz/Reuters)

247 - O grupo Hamas disse neste final de semana que um ataque israelense que matou três policiais palestinos em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, foi uma grave violação do cessar-fogo e um ato "traiçoeiro". O movimento “condena este crime”, segundo comunicado emitido pelo grupo islâmico. O Hamas pediu a “mediadores e à comunidade internacional que obriguem a ocupação a parar de atacar a força policial, que é um dispositivo civil", conforme relatado pelo jornal Felesteen.

O Ministério do Interior de Gaza afirmou neste domingo (16) que o ataque israelense com drones foi direcionado a policiais palestinos que participavam da entrega de ajuda humanitária na área de Al Shawka, a leste de Rafah.

O acordo de cessar-fogo tem três fases. A primeira, iniciada em 19 de janeiro, está prevista para durar seis semanas. O governo de Israel decidiu enviar representantes ao Egito nesta segunda-feira (17) para discutir com mediadores a implementação adicional da primeira fase do acordo.

Desde outubro de 2023, mais de 1 mil prisioneiros palestinos foram libertados de prisões israelenses. Há 73 reféns israelenses em Gaza, alguns deles já estão mortos. Quase 50 mil palestinos morreram em mais de um ano de genocídio cometido por Israel.

Autoridades jurídicas da África do Sul denunciaram o governo israelense na Corte Internacional de Justiça e o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão de Netanyahu. Mas a ofensiva israelense continuou e as preocupações aumentaram nas últimas semanas depois da posse de Donald Trump (Partido Republicano) como presidente norte-americano. EUA e Israel são aliados históricos.

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