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Hamas diz que apoia resolução da ONU para cessar-fogo na Faixa de Gaza

O grupo islâmico também afirmou que é necessário implementar princípios 'que sejam consistentes com as exigências do povo palestino'

Israel intensifica ataques contra Rafah (Foto: Muath Al Hams/REUTERS)

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Agência RT - O Hamas concordou com uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que pede um cessar-fogo em Gaza, disse o grupo militante palestino na noite de segunda-feira. O Conselho aprovou a resolução apoiada pelos EUA com 14 votos a favor e a abstenção da Rússia. Washington finalizou o texto do rascunho no domingo. “O Hamas saúda o que está incluído na resolução do Conselho de Segurança que afirmou o cessar-fogo permanente em Gaza, a retirada completa, a troca de prisioneiros, a reconstrução, o regresso dos deslocados às suas áreas de residência, a rejeição de qualquer mudança ou redução demográfica na área da Faixa de Gaza e a entrega da ajuda necessária ao nosso povo na Faixa”, afirmou o grupo num comunicado citado pela Reuters. O Hamas também disse que estaria disposto a participar em negociações indiretas com Israel sobre a implementação dos princípios “que sejam consistentes com as exigências do nosso povo e da resistência”.

Segundo a Casa Branca, Israel já aceitou a proposta de cessar-fogo. O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou que o plano de três fases foi, para começar, uma ideia israelense. A resolução da ONU apela a ambos os lados “para implementarem plenamente os seus termos, sem demora e sem condições”. A primeira fase da proposta implica uma “pausa” de seis semanas nos combates, durante a qual Israel e o Hamas deverão abrir negociações. Se as negociações continuarem além da marca de seis semanas, o cessar-fogo será válido enquanto as negociações continuarem, afirma a resolução. Israel deverá retirar-se das áreas povoadas de Gaza e libertar alguns prisioneiros palestinianos em troca de alguns reféns mantidos em cativeiro pelo Hamas. A segunda fase veria o regresso de todos os restantes reféns vivos, enquanto a fase três envolveria a entrega dos corpos dos prisioneiros mortos e um “grande plano de reconstrução” liderado pelos EUA para o enclave palestiniano.

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