Hamas pede reunião do Conselho de Segurança da ONU após massacre israelense em escola de Gaza
Além disso, a Argélia solicitou uma reunião do Conselho de Segurança sobre o ataque que matou pelo menos 100 pessoas
247 - O vice-líder do movimento de resistência palestino Hamas, Khalil al-Hayya, condenou o bombardeio israelense contra uma escola que abrigava palestinos deslocados na Faixa de Gaza.
Em uma entrevista à Al Jazeera Árabe neste sábado (10), ele também pediu ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que convoque uma reunião de emergência para interromper os massacres de palestinos indefesos realizados pelo regime israelense.
O responsável do Hamas apelou ainda aos países árabes e islâmicos, bem como à comunidade internacional, “para cumprirem as suas responsabilidades e tomarem medidas urgentes para pôr termo a estes massacres contra os palestinos”.
Além disso, a Argélia solicitou uma reunião do Conselho de Segurança após o ataque israelense, disse uma fonte do Conselho de Segurança da ONU à Sputnik. “A Argélia solicitou uma reunião”, disse a fonte.
Pelo menos 100 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas no bombardeio de uma escola na Cidade de Gaza por Israel, informou a Press TV no Telegram neste sábado.
Há mulheres e crianças entre os mortos como resultado do ataque israelense. Um vídeo do local do ataque mostra corpos enrolados em lençóis e o trabalho de uma equipe de resgate que continua a extrair corpos debaixo dos escombros.
As Forças de Defesa de Israel disseram mais cedo neste sábado que realizaram um ataque aéreo em uma escola na Cidade de Gaza, alegando que ela abrigava combatentes do movimento palestino Hamas.
Apoiado pelos EUA e seus aliados ocidentais, o regime israelense lançou uma invasão total de Gaza após ser pego de surpresa pela Operação Tempestade de Al-Aqsa dentro dos territórios ocupados em outubro do ano passado.
Desde então, pelo menos 39.790 palestinos foram mortos, a maioria deles mulheres e crianças, e outros 92.002 ficaram feridos na agressão implacável de Israel.
Israel também tem imposto um cerco debilitante ao território costeiro, estrangulando o fluxo de alimentos, medicamentos, eletricidade e água para o território palestino. (Com agências).
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