Influenciadora que foi expulsa do Twitter por islamofobia se torna braço-direito de Trump

247 - A influenciadora norte-americana Laura Loomer, conhecida pelo histórico de opiniões preconceituosas, ganhou protagonismo na campanha presidencial de Donald Trump nas últimas semanas, informa o Globo. Em 2018, Loomer chegou a ser banida do Twitter por publicar uma série de conteúdos islamofóbicos, mas teve sua conta restabelecida após Elon Musk comprar a plataforma.

Aos 31 anos, Loomer faz parte de uma geração de influenciadores de extrema-direita que fez sucesso com ativismo antimulçumano e é considerada radical demais até para os republicanos. No passado, ela fez uma série de comentários  racistas, sexistas, homofóbicos e islamofóbicos no passado. Ela descreveu o Islã como um “câncer”, usou a hashtag “#proudislamophobe” e uma vez pareceu comemorar a morte de migrantes que atravessavam o Mediterrâneo. 

No debate presidencial da última terça-feira (10), a influenciadora viajou com a comitiva de Trump. Dias antes, ela escreveu  em uma publicação no X que se Kamala, cuja mãe era indiana-americana, ganhasse a eleição, a Casa Branca “cheiraria a curry”. Apesar da proximidade com o ex-presidente, Loomer não foi contratada oficialmente pela campanha por conta da resistência interna que sofre dentro do Partido Republicano.

Em uma coletiva de imprensa na sexta-feira (13), Trump defendeu Loomer, chamando-a de uma de suas apoiadoras: “Eu não controlo Laura. Laura tem que dizer o que ela quer. Ela é um espírito livre. Quando perguntado sobre as teorias de conspiração que ela havia espalhado e seus recentes comentários racistas, ele disse que não tinha conhecimento delas. “Sei que ela pode ter dito algo com base no que vocês estão me dizendo, mas não sei o que ela disse. Mas vou dar uma olhada e farei uma declaração mais tarde”, disse Trump