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Protecionismo: Biden sobretaxa produtos chineses com tarifas de até 100%

Produtos taxados incluem roupas, painéis solares e carros elétricos

O presidente dos EUA, Joe Biden, aperta a mão do presidente chinês, Xi Jinping, na casa Filoli, à margem da cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), em Woodside, Califórnia, EUA, 15 de novembro de 2023 (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)

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247 – O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Joe Biden, anunciou na última sexta-feira (13) a imposição de novas tarifas sobre uma série de produtos importados da China. As tarifas, que variam entre 7,5% e 100%, incidirão sobre mercadorias como roupas, painéis solares, veículos elétricos e aço, com o objetivo de proteger a indústria norte-americana e reforçar a política de "dureza" em relação à China. A medida foi divulgada pela Sputnik Brasil.

Entre as mudanças, a administração Biden suspenderá uma norma comercial que isentava de impostos pacotes com valor inferior a US$ 800, permitindo que mais de um bilhão de pacotes provenientes da China entrassem no país em 2023. Grandes plataformas de comércio eletrônico, como Shein e Temu, utilizavam essa isenção para evitar tributações e reduzir custos operacionais. Além disso, o governo argumenta que essa política facilitava a entrada de produtos falsificados e do fentanilo, um opioide sintético relacionado a uma grave crise de consumo nos Estados Unidos.

A nova política tarifária segue a linha de medidas protecionistas adotadas tanto pela administração atual quanto pela do ex-presidente Donald Trump, que já havia implementado tarifas sobre produtos chineses, como metais e painéis solares. Dados apresentados pela administração Biden mostram que o volume de pacotes isentos de impostos subiu drasticamente de 140 milhões, há uma década, para mais de um bilhão em 2023, dificultando a fiscalização de mercadorias inseguras ou ilegais.

Daleep Singh, assessor adjunto de segurança nacional da Casa Branca, afirmou que o objetivo é garantir que empresas estrangeiras respeitem as leis norte-americanas e não coloquem em risco a segurança das famílias do país.

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