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    Irã adverte para perigo de desintegração da Síria

    Governo iraniano vê perigo de guerra civil

    Masoud Pezeshkian (Foto: AHMED JALIL / POOL/REUTERS)

    247 - O Irã e a Jihad Islâmica condenaram as incursões do exército israelense em Damasco e a sua implantação na zona tampão do Golã, na Síria. O presidente iraniano, Masud Pezeshkian, condenou a tomada de controle por Israel de um posto avançado sírio no Monte Hermon, após a retirada do exército da nação árabe síria.

    Segundo reportagem da Telesur , o chefe do Estado-Maior do exército de ocupação sionista, Herzi Halevi, declarou aos membros da unidade Golani que a partir deste domingo, a Síria tornou-se a quarta frente de combate do exército de ocupação, além da Cisjordânia, Gaza e Líbano.

    "O presidente iraniano apelou a todas as forças de intervenção na Síria, bem como aos países da região, para permanecerem vigilantes contra os abusos do regime israelense para promover os seus objetivos egoístas, expansionistas e ilegais em relação ao povo da região", diz por meio de declaração oficial o gabinete do presidente do Irã. 

    Por sua vez, o ministro das Relações Exteriores da nação persa, Seyed Abbas Araghchi, alertou que a Síria poderia enfrentar uma guerra civil e a desintegração do território depois que os terroristas tomassem o poder. 

    “Estamos monitorando de perto os acontecimentos na Síria e queremos evitar levantar preocupações sobre a possibilidade de uma guerra civil ou inter-religiosa irromper, com a Síria enfrentando o risco de colapso parcial ou total ou de se tornar um refúgio para terroristas”, disse o chefe da diplomacia iraniana numa transmissão de rádio. 

    Observou ainda que a República Islâmica está especialmente preocupada com os abusos que possam ser cometidos por Israel, que desde a madrugada de domingo tomou medidas expansionistas em território sírio. 

    Por seu lado, o movimento Jihad Islâmica condena a expansão da ocupação israelense e as suas incursões em Damasco, afirmou num comunicado. 

    Declarou que os ataques são um claro ataque ao povo sírio e à sua vontade, bem como uma utilização da situação atual para fins expansionistas. A agressão isrfaelense demonstra que esta entidade é o único verdadeiro inimigo de todos os povos da Síria e da região árabe. 

    Hoje o Exército que mantém ocupado o Golã sírio anunciou que assumiu novas posições na zona tampão entre a Palestina ocupada e a Síria, nas Colinas de Golã ocupadas.

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