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    Oposição armada síria diz que informou Turquia sobre ofensiva há seis meses

    Oposição armada da Síria teria recebido "aprovação tácita" da Turquia para ofensiva que culminou na derrubada de Bashar al-Assad

    Um soldado turco agita uma bandeira no Monte Barsaya, a nordeste de Afrin, na Síria, em 28 de janeiro de 2018 (Foto: REUTERS/Khalil Ashawi)

    247 - A oposição armada da Síria notificou a Turquia, aproximadamente seis meses atrás, sobre seus planos de lançar uma operação ofensiva contra as autoridades oficiais sírias, acreditando ter obtido sua "aprovação tácita", informou a Reuters neste domingo (8), com base em fontes na Síria. 

    Representantes da oposição detalharam os planos da operação à Turquia após tentativas fracassadas de Ancara de estabelecer contato com o ex-presidente sírio Bashar al-Assad, segundo a agência. 

    Por outro lado, um funcionário dos Estados Unidos afirmou à agência que Washington não tinha conhecimento de que a Turquia supostamente teria "aprovado tacitamente" os planos da oposição armada síria para avançar sobre Aleppo, no norte da Síria.

    No entanto, um funcionário turco não identificado disse à Reuters que o Hayat Tahrir al-Sham (HTS) supostamente não recebeu ordens da Turquia nem coordenou suas operações com o país. Segundo o funcionário, nesse sentido, seria errado afirmar que a operação em Aleppo, na Síria, foi realizada com a aprovação da Turquia.

    Grupos armados sírios capturaram a capital nacional, Damasco, neste domingo. O primeiro-ministro sírio, Mohammad Ghazi al-Jalali, declarou que ele e outros 18 ministros decidiram permanecer em Damasco. Al-Jalali também afirmou ter entrado em contato com líderes dos grupos militantes que ocuparam a cidade. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia informou que o presidente sírio Bashar al-Assad renunciou e deixou a Síria após negociações com alguns participantes do conflito sírio.

    Neste domingo, uma fonte do Kremlin disse à Sputnik que Assad e membros de sua família chegaram a Moscou, onde receberam asilo por razões humanitárias. A fonte também destacou que autoridades russas estavam em contato com representantes da oposição armada síria, cujos líderes garantiram a segurança das bases militares e instituições diplomáticas russas na Síria.

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