Israel matou 560 palestinos na Cisjordânia desde outubro
Intensificam-se também as ações para aumentar a ocupação do território palestino
Prensa Latina - As forças de segurança e os colonos israelenses mataram 560 palestinos na Cisjordânia, incluindo 160 menores de idade, desde o início do novo ciclo de violência, em outubro de 2023, denunciou nesta quarta-feira (3) a agência de notícias Wafa.
Durante esse período, mais de cinco mil e trezentas pessoas foram feridas na Cisjordânia.
O último incidente ocorreu na terça-feira, quando um drone israelense matou quatro supostos militantes palestinos no campo de refugiados de Nour Shams, próximo à cidade de Tulkarm, no norte.
Segundo o Comitê de Resistência ao Muro e aos Assentamentos, tropas e colonos israelenses realizaram 7.681 ataques na Cisjordânia durante o primeiro semestre de 2024.
O chefe da instituição, Muayyad Shaaban, detalhou em um relatório sobre o tema que os ataques incluíram confisco de terras, expansão colonial, deslocamento forçado, execuções extrajudiciais, destruição de infraestruturas, espancamentos e sabotagens.
Desde o início de 2024 até o final de junho, as autoridades israelenses aprovaram 39 planos de expansão de assentamentos na Cisjordânia e 44 na área ocupada de Jerusalém Oriental, alertou.
No total, prevê-se a construção de mais de 8.500 moradias no primeiro território e 6.723 no segundo, sublinhou.
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