Israel matou mais de 40 mil palestinos desde o início da guerra genocida em Gaza
Outras 92 mil pessoas ficaram feridos nos ataques israelenses contra a população palestina
247 - A ofensiva israelense em Gaza já resultou em mais de 40 mil mortos, segundo um relatório publicado nesta quinta-feira (15) pelas autoridades palestinas, que também serve de referência para a ONU. O informe, segundo o jornalista Jamil Chade, do UOL, também revela que 92 mil pessoas foram feridas desde o início dos confrontos em 2023.
A divulgação dos dados coincide com uma nova rodada de negociações marcada para esta quinta-feira, embora o Hamas tenha anunciado que não participará, alegando "novas exigências" por parte de Israel.
A negociação de um cessar-fogo tornou-se a prioridade da diplomacia estadunidense e europeia, na esperança de evitar uma retaliação do Irã contra Israel, o que poderia agravar ainda mais a crise.
Estima-se que 2% da população da região tenha sido morta, o que equivale a uma em cada 50 pessoas. As autoridades locais informaram ainda às agências da ONU que pelo menos 10 mil dos palestinos mortos permanecem sob os escombros de prédios atingidos por mísseis israelenses.
Apesar das ordens de tribunais internacionais e resoluções da ONU para que Israel suspenda as operações militares, o governo de Benjamin Netanyahu continua a ofensiva, justificando a ação como um ato de autodefesa. O ataque do Hamas a Israel, em 7 de outubro do ano passado, que deixou mais de 1,3 mil mortos e resultou no sequestro de civis, provocou a reação militar israelense.
Segundo a ONU, 1,9 milhão de pessoas, ou nove em cada dez habitantes da Faixa de Gaza, estão deslocadas internamente, algumas delas tendo mudado de casa ou cidade até dez vezes em menos de um ano. O acesso humanitário permanece severamente limitado.
A ONU também divulgou um levantamento indicando que 63% das estruturas na Faixa de Gaza foram destruídas ou danificadas. As regiões de Norte de Gaza e Rafah registraram o maior número de danos, com 17.300 novas estruturas afetadas desde maio.
De acordo com a OMS, após 300 dias de guerra, o sistema de saúde em Gaza continua praticamente inoperante, com 90 hospitais e centros de atendimento primário fora de funcionamento.
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