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    Israel volta a ameaçar ataque "sério" contra o Irã após sofrer retaliação

    Estado judeu disse que espera receber apoio de seus aliados ocidentais

    Iranianos queimam uma bandeira israelense durante um comício no Dia Anual de Quds, em Teerã, Irã, em 7 de maio de 2021 (Foto: MAJID ASGARIPOUR/WANA VIA REUTERS)

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    247 - Israel tem o direito e o dever de responder ao recente ataque do Irã, e assim o fará, disse o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, neste sábado (5). 

    "O Irã lançou centenas de mísseis contra nosso território e nossas cidades duas vezes, realizando um dos maiores ataques com mísseis balísticos da história. Nenhum país no mundo permitiria tal ataque contra suas cidades e cidadãos, e isso também se aplica ao Estado de Israel. Israel tem o dever e o direito de se defender e responder a esses ataques, e nós o faremos", disse Netanyahu em seu discurso à nação. A declaração foi citada pela agência Sputnik. 

    Mais cedo neste sábado, as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) disseram que estão planejando uma retaliação séria e de grande escala ao ataque iraniano e esperam contar com a ajuda de parceiros da região, informou a Rádio do Exército de Israel, citando fontes familiarizadas com a situação, segundo a Sputnik

    "Será sério e significativo. Estamos no centro de treinamento e fazemos isso na maior parte do tempo. Isso terá consequências para o Irã, e eles devem entender isso", disse a fonte, citada pela emissora.

    Israel espera receber apoio em suas operações ofensivas de parceiros regionais, afirmou a rádio das IDF.

    A mídia dos EUA relatou anteriormente que Israel havia alertado Washington sobre a possibilidade de ataques contra a infraestrutura nuclear e de petróleo do Irã após o ataque com mísseis do Irã a Israel. No entanto, o jornal Financial Times relatou na quinta-feira que Israel não estava considerando lançar ataques contra as instalações nucleares do Irã e que os EUA também eram contra tal ataque.

    Em 1º de outubro, o Irã lançou várias centenas de mísseis balísticos em direção a Israel em resposta às mortes do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, do líder político do movimento palestino Hamas, Ismail Haniyeh, e do comandante sênior do Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês), Abbas Nilforoushan. O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou que seu governo não buscava uma guerra com Israel, mas confrontaria qualquer ameaça de maneira resoluta.

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