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Itamaraty condena bombardeio a hospital infantil na Ucrânia

Em nota, a chancelaria brasileira convoca Rússia e Ucrânia "a cumprirem suas obrigações perante o direito internacional humanitário"

Destroços do Hospital Infantil Ohmatdyt em Kiev, Ucrânia (Foto: Reuters/Gleb Garanich)

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247 - O Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu uma nota na noite desta segunda-feira (8) condenando o bombardeio contra um hospital infantil em Kiev, na Ucrânia. O ataque matou pelo menos 36 pessoas e foi atribuído à Rússia pela Ucrânia. 

Moscou, por sua vez, negou a autoria do bombardeio e disse que a destruição da unidade hospitalar teria ocorrido devido à queda de um míssil de defesa aérea ucraniano lançado de um sistema de mísseis antiaéreos em Kiev.

Pela nota, o Itamaraty convoca Rússia e Ucrânia "a cumprirem suas obrigações perante o direito internacional humanitário". Leia na íntegra:

"Bombardeio a hospital infantil na Ucrânia

O governo brasileiro condena o bombardeio que atingiu hoje o hospital infantil Ohmatdyt, em Kiev, que resultou em número expressivo de vítimas fatais, incluindo crianças. O governo brasileiro reitera sua condenação a ataques em áreas densamente povoadas, especialmente quando acarretam danos a instalações hospitalares e a outras infraestruturas civis, e expressa sua solidariedade às vítimas e a seus familiares.

O Brasil exorta as partes no conflito a cumprirem suas obrigações perante o direito internacional humanitário, inclusive a proteção especial conferida a instalações e unidades médicas, que devem ser respeitadas em todas as circunstâncias.

O governo brasileiro continua a defender o diálogo e uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia. Até que os atores relevantes se engajem de forma genuína e eficaz em negociações de paz, o Brasil reitera o apelo para que três princípios para a desescalada da situação sejam observados: não expansão do campo de batalha, não escalada dos combates e não inflamação da situação por qualquer parte".

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