Jordânia e Egito dizem que Israel precisa respeitar resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre Gaza
Conselho de Segurança da ONU apoiou na segunda-feira uma proposta delineada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza
Reuters - O ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, e seu colega jordaniano, Ayman Safadi, pediram a Israel que respeite a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas para um plano que ponha fim à guerra em Gaza.
Falando em uma coletiva de imprensa conjunta na Jordânia nesta terça-feira, Safadi disse que a credibilidade da lei internacional estava em jogo se Israel se recusasse a cumprir a resolução.
"Enquanto Israel continuar com sua agressão, ele se tornará mais um Estado pária", acrescentou Safadi.
Shoukry também declarou que a resolução do Conselho de Segurança era "obrigatória e deveria ser respeitada".
O Conselho de Segurança das Nações Unidas apoiou na segunda-feira uma proposta delineada pelo presidente dos EUA, Joe Biden, para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza.
A resolução foi bem recebida tanto pelo Hamas quanto pela Autoridade Palestina do presidente Mahmoud Abbas, seu rival. Mas os mediadores do Catar e do Egito não receberam respostas formais do Hamas ou de Israel à proposta de trégua apoiada pela ONU, disse à Reuters uma autoridade próxima às negociações.
Durante a mesma coletiva de imprensa, o chefe de ajuda da ONU, Martin Griffith, disse que a situação na cidade de Rafah, em Gaza, havia se transformado em um "pesadelo pior do que o previsto".
Griffith acrescentou que, se as alegações de que o cais de Gaza dos Estados Unidos foi usado na operação militar israelense em Rafah forem verdadeiras, "elas são muito preocupantes".
A coletiva de imprensa conjunta ocorreu logo após a conclusão de uma conferência internacional na Jordânia sobre a resposta humanitária a Gaza.
O ministro das relações exteriores da Jordânia disse que a conferência pediu a abertura de passagens de fronteira em Gaza, dizendo que os obstáculos colocados por Israel estavam "violando a lei internacional".
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