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Juiz suspende parcialmente ordem de silêncio contra Trump

A decisão permite que Trump fale publicamente sobre testemunhas do caso

Donald Trump (Foto: Mark Peterson/Pool via Reuters)

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NOVA YORK (Reuters) - Um juiz de Nova York suspendeu parcialmente nesta terça-feira uma ordem de silêncio contra Donald Trump após a condenação do candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos por acusações criminais relacionadas a uma tentativa de influenciar a eleição de 2016 ao comprar o silêncio de uma estrela pornô.

A decisão permite que Trump fale publicamente sobre testemunhas do caso e alivia uma proibição anterior de comentar sobre o júri, embora mantenha restrições a declarações sobre promotores individualmente e outros envolvidos no caso.

Uma outra ordem proibindo que Trump ou advogados dos dois lados identifiquem membros do júri anônimo continua em vigor, segundo a decisão do juiz Juan Merchan nesta terça-feira. Os promotores disseram na semana passada que apoiadores de Trump tentaram identificar jurados e os ameaçaram com violência.

“Há evidências amplas para justificar uma preocupação contínua com os jurados”, escreveu o juiz.

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Os advogados de Trump argumentaram que a ordem de silêncio estava sufocando sua campanha e que poderia limitar sua capacidade de responder aos ataques do presidente Joe Biden, do Partido Democrata, durante debate marcado para esta quinta-feira.

No primeiro julgamento criminal de um presidente dos EUA, um júri de Manhattan considerou Trump culpado, em 30 de maio, de ter acobertado o pagamento de 130.000 dólares que seu ex-advogado Michael Cohen fez à atriz de filmes adultos Stormy Daniels, que estava ameaçando ir a público antes da eleição de 2016 com sua história sobre um encontro sexual com Trump.

Trump, eleito para um mandato de quatro anos naquele ano, nega o suposto encontro de 2006 e prometeu que recorrerá da condenação.

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O anúncio da sentença está marcada para 11 de julho, quatro dias antes do Partido Republicano se reunir para nomeá-lo formalmente para enfrentar Biden na eleição presidencial de 5 de novembro.

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