Kamala defende Israel e promete mais ajuda militar a Netanyahu
A vice-presidente do EUA também condenou o genocídio cometido por forças de Israel na Faixa de Gaza
247 - A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris (Partido Democrata), afirmou nesta quinta-feira (25) que defende o direito do governo israelense de se defender de eventuais ataques no Oriente Médio. A dirigente também condenou o genocídio cometido por forças de Israel na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, cerca de 40 mil palestinos morreram vítimas de bombardeios desde outubro do ano passado.
"Eu disse a Netyanahu que sempre garantirei que Israel seja capaz de se defender, inclusive do Irã e de milícias apoiadas pelo Irã, como o Hamas (da Faixa de Gaza) e o Hezbollah (do Líbano)", afirmou Kamala Harris, cotada para disputar a Casa Branca após o atual presidente Joe Biden, da mesma legenda, que anunciou sua desistência da corrida eleitoral. Ela se reuniu com o premiê em Washington.
"O que aconteceu em Gaza nos últimos nove meses é devastador. Não podemos desviar o olhar diante dessas tragédias. Não podemos permitir que fiquemos insensíveis. E eu não ficarei calada", acrescentou.
Nesse sentido, ela também defendeu a necessidade de um cessar-fogo.
Este ano, autoridades da África do Sul denunciaram o governo de Israel na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio. A CIJ recomendou a paralisação do massacre. Os bombardeios continuaram. Lideranças políticas e ativistas internacionais pressionaram o Tribunal Penal Internacional a emitir um mandado de prisão contra Netanyahu, que segue com apoio dos EUA.
A pesquisa da CNN, realizada pela SSRS, mostrou que o ex-presidente norte-americano Donald Trump (Partido Republicano) tem 49% das intenções de voto entre eleitores registrados, enquanto Kamala Harris tem 46%, com uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos. Os dois estão empatados tecnicamente.
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