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Kamala revela papel dos EUA no assassinato de Sinwar

'Os Estados Unidos, Israel e o mundo estão melhores', afirmou a candidato à presidência norte-americana

Kamala Harris (Foto: REUTERS/Piroschka van de Wouw)

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247 - A candidata à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris (Partido Democrata), reafirmou o apoio das autoridades norte-americanas ao governo de Israel, comandado por Benjamin Netanyahu. A vice-presidente comentou sobre o assassinato do líder do Hamas, Yahya Sinwar, morto esta semana na Faixa de Gaza, onde, segundo o Ministério da Saúde local, mais de 42 mil palestinos morreram vítimas dos bombardeios das forças israelenses desde outubro do ano passado.

"Israel confirmou que Yahya Sinwar, o líder do Hamas, está morto e que a justiça foi feita. Como resultado, os Estados Unidos, Israel e o mundo estão melhores", afirmou Kamala em uma coletiva de imprensa.

De acordo com a vice-presidente, "no último ano, o pessoal das operações especiais e de inteligência dos EUA trabalhou em estreita colaboração com seus homólogos israelenses para localizar e rastrear Sinwar e outros líderes do Hamas". "Israel tem o direito de se defender, e a ameaça que o Hamas representa para Israel deve ser eliminada. Hoje, há um claro progresso em direção a esse objetivo. O Hamas está dizimado, e sua liderança foi eliminada", disse.

As forças de Israel iniciaram suas ofensivas em Gaza no ano passado. Autoridades jurídicas da África do Sul denunciaram o governo Netanyahu na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio em Gaza. A CIJ apenas recomendou a paralisação dos bombardeios, o que não aconteceu.

Militares de Israel expandiram as ações militares no Líbano e no Irã. Os ataques israelenses mataram mais de 2,3 mil pessoas no último ano, e mais de 1,2 milhão de pessoas foram deslocadas no território libanês. O governo iraniano apoia o Hamas, que ocupa a Faixa de Gaza, o Hezbollah, no Líbano, e os Houthis, no Iêmen.

Em 23 de setembro, Israel bombardeou o Líbano, onde cerca de 500 pessoas morreram e centenas ficaram feridas. O dia foi o mais sangrento desde 2006. Em 27 de setembro, as forças israelenses mataram o chefe do Hezbollah por meio de um bombardeio em Beirute, capital libanesa.

No dia 1º de outubro, o Irã disparou cerca de 200 mísseis contra o território israelense. A maioria dos projéteis caiu em Tel Aviv, onde houve uma série de explosões. Antes dos bombardeios, ocorreu um atentado a tiros nos arredores de Tel Aviv, que deixou 8 mortos.

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