Lula quer que Brasil apresente proposta de corredor humanitário na ONU
Em videoconferência com ministros, presidente também pediu empenho na pressão pela libertação das mulheres e crianças pelo Hamas e cessar-fogo por parte de Israel
247 - Em reunião por videoconferência com ministros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, nesta quinta-feira (12), que o Brasil apresente, durante reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), uma proposta de corredor humanitário na Faixa de Gaza.
De acordo com apuração da CNN Brasil, participaram do encontro o chefe da Assessoria Especial do Presidente da República, Celso Amorim; o ministro da Defesa, José Múcio Vieira; o ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo; o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha; o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, e o chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República, Marco Aurélio.
Lula também tratou na reunião prioridade total na mobilização da comunidade internacional pela libertação das mulheres e crianças feitas reféns pelo Hamas e a medição de um cessar-fogo por parte de Israel, como ele já ressaltou publicamente em uma carta.
"Crianças jamais poderiam ser feitas de reféns, não importa em que lugar do mundo", destacou Lula ao pedir que o grupo palestino Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas e são feitas reféns. "É preciso que haja um mínimo de humanidade na insanidade da guerra", continuou.
O presidente ainda reiterou que o Brasil, na presidência provisória do Conselho de Segurança da ONU, se juntará aos esforços para que cesse de imediato e em definitivo o conflito. E continuará trabalhando pela promoção da paz e em defesa dos direitos humanos no mundo.
Saiba mais - Israel está debatendo a possibilidade de utilizar a "abordagem Leningrado" para isolar e enfraquecer os combatentes do Hamas na Faixa de Gaza e, assim, evitar uma invasão terrestre. No entanto, essa ação poderia resultar na morte de cerca de 100.000 residentes, relatou o jornalista investigativo americano Seymour Hersh, citando um veterano da segurança nacional israelense.
"O grande debate hoje... é se devemos isolar e enfraquecer o Hamas ou matar até 100.000 pessoas em Gaza", disse a fonte a Hersh. "Hamas agora só tem um suprimento de dois ou três dias de água purificada e isso, junto com a falta de comida... pode ser suficiente para expulsar todas as forças do Hamas."
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