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Macron se junta a Lula, defende taxação de super-ricos e critica os EUA por serem contra a proposta

"É um bom imposto global e devemos levar adiante", disse o presidente francês. Declaração foi comemorada pela equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do Presidente da República Francesa, Emmanuel Macron (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

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247 - O presidente da França, Emmanuel Macron, declarou apoio à proposta de taxação de super-ricos defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e disse que irá discutir o assunto com o mandatário brasileiro durante reunião da cúpula do G20. Macron também disse considerar “uma pena” que a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, faça oposição ao projeto. 

"Teremos uma discussão no G20 com Lula. Penso que é um bom imposto global e que devemos levar adiante como uma taxa digital, porque você precisa evitar grandes discrepâncias. Penso que mesmo na sociedade americana, cada vez mais pessoas estão um pouco chocadas e incomodadas com o nível de riqueza acumulada em algumas mãos", disse Macron em entrevista à rede estadunidense CNBC. 

Segundo a Folha de S. Paulo, a declaração de Macron foi recebida com entusiasmo pela equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que tem sido o principal defensor da criação deste imposto no governo brasileiro. Haddad avalia que a taxação de super-ricos poderia contribuir significativamente para a redução da desigualdade econômica no país e proporcionar recursos adicionais para investimentos sociais.

A proposta de taxação de super-ricos visa criar uma maior equidade fiscal, impondo uma carga tributária mais pesada sobre as grandes fortunas. A medida tem ganhado destaque em um contexto global onde a concentração de riqueza em um pequeno grupo de pessoas tem gerado intensos debates sobre a justiça social e econômica.

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