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    Macron sob pressão: Marine Le Pen prevê renúncia do presidente diante de crise política

    Em 11 de junho, Macron afirmou que não renunciará "independentemente do resultado das eleições"

    (Foto: Reprodução/RFI)

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    Sputnik – Marine Le Pen, líder do partido de direita Rassemblement National, declarou que acredita que o presidente francês Emmanuel Macron será forçado a renunciar em meio à crescente crise política no país. A declaração de Le Pen ocorre após os resultados das eleições parlamentares e a dissolução da Assembleia Nacional, marcada por um cenário político cada vez mais instável.

    Em 11 de junho, Macron afirmou que não renunciará "independentemente do resultado das eleições". No entanto, a recente votação para o Parlamento Europeu, realizada em 9 de junho, viu a Agrupação Nacional obter 31,37% dos votos, enquanto o partido de Macron conseguiu apenas 14,6%.

    Macron, no poder desde 2017 e atualmente em seu segundo mandato, anunciou a dissolução da Assembleia Nacional e a realização de eleições parlamentares extraordinárias, previstas para ocorrer em duas rodadas nos dias 30 de junho e 7 de julho. A decisão foi tomada em resposta aos resultados desfavoráveis nas eleições para o Legislativo da União Europeia.

    Segundo Le Pen, "Quando há um impasse político, uma crise política, existem três possibilidades: a reorganização do governo, a dissolução do Parlamento ou a renúncia do presidente. A reorganização é pouco provável de ser benéfica nas circunstâncias atuais. A dissolução do Parlamento acabou de acontecer, não pode ser feita novamente dentro de um ano, então o presidente terá que renunciar".

    Pesquisas indicam que mais de um terço dos franceses estão dispostos a votar no partido Agrupação Nacional, enquanto a coalizão presidencial deve receber menos de 20% dos votos.

    O cenário político francês está cada vez mais tenso, com a possibilidade de uma mudança significativa no poder, dependendo dos resultados das eleições parlamentares extraordinárias. A França e o mundo aguardam ansiosamente os desdobramentos desta crise.

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