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    Maduro diz que buscará fortalecer parceria com BRICS

    No entanto, Caracas deve enfrentar resistência do Brasil

    O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e sua esposa, Cilia Flores, participam de uma procissão com apoiadores em motocicletas no dia de sua posse para um terceiro mandato de seis anos, em Caracas, Venezuela, 10 de janeiro de 2025 (Foto: Francisco Batista/Palácio Miraflores/Divulgação via REUTERS)
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    247 - A Venezuela pretende trabalhar na construção de um mundo multipolar em parceria com o BRICS, sendo este um dos objetivos do país, afirmou o presidente Nicolás Maduro.

    Uma das "transformações" a ser impulsionada em seu novo mandato presidencial ocorrerá na área da geopolítica, disse Maduro, que tomou posse como presidente da Venezuela para o mandato de 2025 a 2031 na sexta-feira (10). 

    "Outra transformação [futura] é a geopolítica. [É necessário] impulsionar o surgimento de um novo mundo multipolar e a inclusão da Venezuela na vanguarda de uma nova política de paz, cooperação e desenvolvimento. Junto com os BRICS. A Venezuela já está com o BRICS, com o mundo que avançará para uma nova história", declarou Maduro durante discurso no parlamento, conforme citado pela Sputnik neste sábado (11). 

    O BRICS é uma associação interestatal criada em 2006 por Rússia, China, Índia e Brasil. A África do Sul aderiu em 2011. Desde o início de 2024, diversos outros países passaram a integrar o bloco.

    A Venezuela anunciou seu desejo de se tornar membro pleno do BRICS em 2023. Maduro esperava que Caracas ingressasse durante a cúpula do bloco na Rússia, em outubro de 2024.

    No entanto, o governo da Venezuela afirmou após a cúpula que o Brasil vetou o ingresso do país caribenho no bloco. Além disso, o presidente russo, Vladimir Putin, disse à época que as posições da Rússia e do Brasil em relação à Venezuela não coincidem, destacando que as adesões ao BRICS só ocorrerão por consenso dos membros. 

    O Itamaraty, no entanto, sustenta que o grupo apenas definiu os critérios e princípios para novas adesões durante a cúpula na Rússia. Oficialmente, o governo do presidente Lula ainda não reconheceu Maduro como vencedor, ao contrário de países como Rússia e China. 

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