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Mais de 200 candidatos desistem das candidaturas para tentar barrar a extrema direita na França

Na reta final das eleições francesas, progressistas tentam se credenciar para impedir vitória da extrema direita

Nova Frente Popular na França (Foto: Divulgação)

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247 - Após o fim do prazo para a inscrição das candidaturas nesta terça-feira (2), às 18h de Paris (13h de Brasília), um panorama do segundo turno das eleições legislativas começa a ser vislumbrado, ainda que os resultados ainda não possam ser previstos. Quem vai ter a maioria na Assembleia Nacional, quem será o novo primeiro-ministro e como serão os últimos anos de governo de Emmanuel Macron são perguntas que só serão respondidas após os resultados, no próximo domingo, 7 de julho, informa a RFI.

De acordo com o jornal Le Monde, 131 candidatos de esquerda decidiram deixar a disputa. Do lado macronista e do centro, o jornal registrou 82 desistências. Dois candidatos dos Republicanos (direita) e outros dois do Reunião Nacional (RN, extrema direita) também estão fora do segundo turno.

As desistências de candidatos macronistas ou de esquerda ocorrem na esmagadora maioria das zonas eleitorais onde pelo menos três candidatos foram qualificados e onde o partido de Marine Le Pen tem as maiores chances de vencer. Um exemplo são as regiões de Haute-Garonne e Hérault, onde a ministra Dominique Faure (Coletividades territoriais e Agricultura) e Patricia Mirallès (secretária de Estado) acabaram desistindo.

“As retiradas não significam uma coligação”, repetiu o primeiro-ministro Gabriel Attal, reafirmando que não se tratava de “uma coalizão, uma aliança” com a França Insubmissa (LFI), partido de esquerda radical.

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