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Mais de meio milhão de israelenses se manifestam nos “maiores” protestos antirregime de todos os tempos em Tel Aviv

Manifestantes voltaram a pedir um acordo imediato para libertar os reféns e culparam o governo israelense pelas mortes de dezenas deles

Protesto contra o regime de Benjamin Netanyahu em Tel Aviv, Israel (Foto: Florion Goga/Reuters)

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(Sputnik) – No último sábado, cerca de meio milhão de israelenses foram às ruas em manifestações antigovernamentais em Tel Aviv e outras cidades, exigindo um acordo imediato para libertar os reféns da Faixa de Gaza, que estão em cativeiro por militantes palestinos há 11 meses.

Os organizadores do maior comício em Tel Aviv afirmaram que 500.000 ativistas participaram, relatou um correspondente da Sputnik.

Os manifestantes voltaram a pedir um acordo imediato para libertar os reféns e culparam o governo israelense pelas mortes de dezenas deles.

O maior protesto, que se tornou um evento semanal, ocorreu no centro de Tel Aviv, perto do complexo de edifícios do governo, onde está localizada a sede do Ministério da Defesa. Equipes de ambulância e grandes forças policiais estavam de plantão no local, bloqueando o trânsito no centro da cidade e montando barreiras para evitar possíveis tumultos e bloqueios de rodovias próximas, algo que já aconteceu em protestos anteriores.

Em particular, o russo Andrei Kozlov, libertado do cativeiro do Hamas, dirigiu-se à multidão de milhares de manifestantes, pedindo que não perdessem a oportunidade de concluir um acordo e libertar os reféns que permanecem em Gaza.

"Devemos exigir que nossos líderes não percam a chance... não devemos esquecer dos reféns... o tempo deles está se esgotando, nós vemos e sentimos isso. Tragam-nos para casa agora", disse Kozlov.

Kozlov e outros três reféns foram resgatados em 8 de junho durante uma complexa operação militar do exército israelense na área do campo de refugiados de Nuseirat, no centro da Faixa de Gaza. Manifestações em massa contra o governo aumentaram em Israel nesta semana, em solidariedade às famílias dos reféns, após notícias do assassinato de seis israelenses sequestrados na Faixa de Gaza, incluindo o cidadão russo Alexander Lobanov.

As conversas sobre Gaza, por meio de mediadores, vêm ocorrendo no Cairo e em Doha há várias semanas, mas sem progresso específico ou sucesso relatado. No início desta semana, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a questão do controle do Corredor da Filadélfia está longe de ser o único obstáculo para chegar a um acordo, acrescentando que não havia concordância em nenhum dos pontos-chave.

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