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Militares israelenses invadem escritório da Al Jazeera na Cisjordânia e confiscam equipamentos de transmissão

Soldados israelenses invadiram o escritório da emissora em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, ordenando o fechamento do local por 45 dias

Operação militar de Israel na Cisjordânia em 28 de agosto ded 2024 (Foto: Prensa Latina )

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247 - Em uma transmissão ao vivo da Al Jazeera, soldados israelenses foram flagrados entrando no escritório da emissora em Ramallah, na Cisjordânia ocupada, e ordenando o fechamento do local por 45 dias. Segundo a CNN, as imagens mostraram o chefe do escritório, Walid Omary, e sua equipe sendo interrompidos enquanto estavam no ar.

Durante a invasão, um dos soldados israelenses apresentou a Omary uma ordem militar que exigia o fechamento imediato do escritório, instruindo os funcionários a deixarem o local. “Vocês têm que pegar seus pertences pessoais e câmeras e sair agora”, disse o militar. O escritório, que está em operação há décadas, se tornou ainda mais estratégico para as operações da emissora após o fechamento forçado de sua sede em Jerusalém, em maio, por ordem do governo israelense.

A Al Jazeera denunciou o ocorrido como mais uma tentativa de censurar a liberdade de imprensa. Após a evacuação do escritório, Omary e outros funcionários foram vistos na rua, enquanto relatavam que soldados estavam confiscando equipamentos e materiais de trabalho. A transmissão ao vivo foi bruscamente interrompida quando os soldados se aproximaram novamente de Omary, levando a câmera e os equipamentos de transmissão.

O fechamento do escritório em Ramallah é mais um episódio na crescente tensão entre Israel e a imprensa internacional, com grupos de direitos humanos e organizações internacionais, como as Nações Unidas, expressando preocupação com a liberdade de imprensa sob o governo de Benjamin Netanyahu.

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