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Netanyahu acusa TPI de antissemitismo após ser alvo de pedido de prisão internacional

Primeiro-ministro de Israel desafiou o TPI e disse que o mandado de prisão não imperdirá a guerra de Israel na Faixa de Gaza

Benjamin Netanyahu (Foto: Ronen Zvulun / Reuters)

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(Sputnik) - A decisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) de exigir mandados de prisão para autoridades israelenses é um exemplo de "novo antissemitismo", disse o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu nesta segunda-feira (20). 

Mais cedo no mesmo dia, o promotor do TPI Karim Khan disse que havia solicitado mandados de prisão para Netanyahu e o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, bem como para o líder do movimento palestino Hamas na Faixa de Gaza, Yahya Sinwar, o chefe da ala militar do Hamas, Mohammed Diab Ibrahim Masri, e o chefe do gabinete político do Hamas, Ismail Haniyeh.

"Como primeiro-ministro de Israel, rejeito com repulsa a comparação de uma Israel democrática... com os assassinos do Hamas, feita pelo promotor [do TPI]... Isso é exatamente o que o novo antissemitismo parece, que se mudou dos campi universitários no Ocidente para o tribunal de Haia", disse Netanyahu em uma mensagem de vídeo para a nação.

Nenhuma decisão de qualquer fórum internacional ou do tribunal de Haia impedirá Israel de exercer seu direito à autodefesa contra o movimento palestino Hamas na Faixa de Gaza, acrescentou Netanyahu.

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