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    Revista dos Estados Unidos acusa Irã de ter derrubado avião com 176 pessoas

    A informação é de oficiais do Pentágono ouvidos pela revista americana Newsweek. Eles afirmam que a aeronave foi derrubada acidentalmente pelo sistema de mísseis antiaéreos do Irã. Donald Trump, por sua vez, declarou hoje sobre o avião que “alguém pode ter cometido um erro”, mas sem dar detalhes sobre o assunto

    (Foto: Reprodução | Reuters)

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    247 - De acordo com a revista norte-americana Newsweek, o Boeing 737 da Ukraine International Airlines, que caiu seis minutos após decolar do Aeroporto Internacional de Teerã e deixou 176 mortos, pode ter sido derrubado por acidente pelo sistema de mísseis antiaéreos do Irã. 

    A revista cita como fonte um oficial do Pentágono, um oficial sênior de inteligência dos Estados Unidos e outro oficial de inteligência do Irã que disseram que o programa antiaéreo do Irã estava ativo após o ataque do país contra bases norte-americanas no Iraque, que aconteceu em resposta ao assassinato do general Qassim Suleimani.

    A agência Reuters também afirma que o presidente norte-americano, Donald Trump, informa que o acidente pode ter sido fruto de um erro, acrescentando que ele tem uma sensação muito ruim sobre o avião, mas sem oferecer evidências.

    “Alguém pode ter cometido um erro”, disse Trump a repórteres na Casa Branca, acrescentando que tinha suspeitas sobre o acidente, mas não deu outros detalhes.

    Testemunhas relatam que a aeronave se incendiou ao levantar vôo e explodiu minutos depois nas proximidades do aeroporto.

    A Organização de Aviação Civil do Irã também informa que o piloto da aeronave não emitiu nenhum alerta sobre provável situação crítica.

    No avião haviam passageiros iranianos, ucranianos, afegãos, alemães, canadenses, britânicos e suecos. Todos morreram.

    O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, pediu uma "investigação profunda". Já o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, interrompeu suas férias em Omã para retornar à Kiev, ordenou uma investigação e anunciou a inspeção de "toda frota aérea civil ucraniana", independentemente da causa do acidente. 

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