247 - A espaçonave Crew-10 será lançada para a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) em março de 2025 e trará de volta à Terra a tripulação do Starliner, informou a NASA.&nbsp;
"A missão SpaceX Crew-10 da NASA está agora prevista para não antes do final de março de 2025, com o objetivo de levar quatro tripulantes à Estação Espacial Internacional. A mudança dá às equipes da NASA e da SpaceX tempo para concluir o processamento de uma nova espaçonave Dragon para a missão", disse a agência espacial norte-americana, de acordo com a Sputnik nesta quarta-feira (18).&nbsp;
Os astronautas norte-americanos Anne McClain e Nichole Ayers, o astronauta japonês Takuya Onishi e o cosmonauta russo Kirill Peskov continuam o treinamento para a Crew-10 nas instalações de treinamento da NASA em Houston, acrescentou a agência. A missão Crew-9, composta pelos astronautas norte-americanos Barry Wilmore e Sunita Williams, por Nick Hague, da NASA, e pelo cosmonauta Aleksandr Gorbunov, da Roscosmos, retornará à Terra após a chegada da Crew-10.
O Starliner foi lançado em 5 de junho e acoplado à ISS no dia seguinte. Wilmore e Williams deveriam permanecer em órbita por oito dias e retornar à Terra na mesma espaçonave. No entanto, o desacoplamento do Starliner foi adiado várias vezes devido a problemas nos propulsores e vazamentos de hélio detectados, levantando preocupações de segurança e obrigando Wilmore e Williams a permanecerem na ISS. (Com informações da Sputnik).&nbsp;

Os astronautas da NASA Butch Wilmore e Suni Williams posam antes do lançamento do Starliner-1 Crew Flight Test (CFT) da Boeing, em Cabo Canaveral, Flórida, EUA, 25 de abril de 2024

original

610x380

300x400

500x240

321x200

square

320x320

thumbnail

viewImage

Mundo

NASA agenda retorno de tripulação presa no espaço para março

BRUXELAS (Reuters) - Os países da União Europeia aprovaram na terça-feira o adiamento por um ano da lei antidesmatamento do bloco, confirmando o atraso da política verde, informou o Conselho da UE em um comunicado.
O adiamento da lei, que estava programado para ser implementado no final deste mês, é um golpe para a agenda verde da UE, que está enfrentando a resistência das indústrias e de alguns governos que dizem que tais medidas para combater as mudanças climáticas são muito onerosas.
Mas o adiamento oferece alívio às empresas e aos parceiros comerciais da UE, incluindo os Estados Unidos e o Brasil, que se opõem à política e alertam que ela prejudicará o comércio, já que muitas empresas têm dificuldades para cumpri-la.
A aprovação dos governos estipula uma data de início em dezembro de 2025 para a política da UE de proibir a importação de soja, carne bovina, café, óleo de palma e outros produtos ligados à destruição de florestas.
O Brasil e a Indonésia classificaram a lei como protecionista e disseram que ela poderia excluir milhões de agricultores pobres e de pequena escala do mercado da UE.
Outra resistência veio dos EUA, que criticou a UE por ter se atrasado no lançamento de um sistema de conformidade para que os produtores apresentassem sua documentação.
A lei exigirá que as empresas e os comerciantes que também colocam madeira, cacau, borracha e alguns produtos derivados, como o chocolate, no mercado da UE, forneçam provas de que sua cadeia de suprimentos não contribui para o desmatamento, sob pena de multas e possível rejeição de seus produtos.
A UE classificará os países como de baixo, médio ou alto risco de desmatamento, determinando o grau de rigor com que as autoridades alfandegárias verificarão a conformidade dos produtos. As empresas que exportam commodities da Europa enfrentariam as mesmas obrigações.
Grande parte da oposição dizia respeito aos requisitos de relatório da lei, e não apenas ao seu cronograma.
Os legisladores da UE, que tentaram, sem sucesso, enfraquecer a política no mês passado, disseram que esperam que Bruxelas também explore como simplificar as regras de relatório da lei. Isso preocupou os ativistas.
"Isso não deve ser uma desculpa para enfraquecer a lei de forma alguma", disse Nicole Polsterer, ativista do grupo ambientalista Fern.
A lei adiada será publicada no jornal oficial da UE nos próximos dias.

Guilherme Paladino

1250x600

1280x490

360x640

3000x1800

Atraso na lei antidesmatamento da UE é confirmado após aprovação dos países

247 – O regime fundamentalista do Irã decidiu suspender a implementação da "lei do hijab e da castidade", que previa punições para mulheres que não utilizassem o véu muçulmano em público. A informação foi confirmada na última segunda-feira (16) por um dos vice-presidentes do regime, conforme divulgado pela imprensa local.
A legislação havia sido aprovada pelo Parlamento em setembro de 2023 e aguardava sanção do Executivo para entrar em vigor. Entretanto, fontes próximas à liderança iraniana revelaram preocupações de que a aplicação da lei pudesse gerar uma nova onda de protestos no país.
Shahram Dabiri, vice-presidente responsável pelos assuntos parlamentares, afirmou em entrevista ao jornal Ham Mihan que a suspensão da lei foi uma decisão dos poderes executivo, legislativo e judiciário do país. (Com informações da DW).

Bianca Penteado

Mulher iraniana caminha numa rua em meio à implementação da nova vigilância do hijab em Teerã, Irã, 15 de abril de 2023

Irã suspende implementação da "lei do hijab" em meio a temores de novos protestos

247 - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comentou publicamente pela primeira vez sobre os objetos voadores não-identificados (OVNIs) avistados nos céus de Nova Jersey e outros estados do país, afirmando que não há "nada de perverso" relacionado a eles.
"Não há nada de perverso, aparentemente", disse Biden a repórteres na Casa Branca, citado pela Sputnik nesta quarta-feira (18).&nbsp;
Diversos avistamentos de OVNIs foram relatados desde meados de novembro nos estados da Costa Leste dos EUA, incluindo Nova Jersey, Nova York, Maryland e Flórida.&nbsp;
Segundo o site de notícias War Zone, o espaço aéreo da base do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA de Camp Pendleton, na Califórnia, foi repetidamente violado por drones de origem desconhecida. O site também informou que drones foram avistados novamente nos dias 16 e 17 de dezembro sobre a Base Aérea de Wright-Patterson, que abriga o Comando de Materiais da Força Aérea e o Laboratório de Pesquisa da Força Aérea.
O FBI declarou ter recebido informações do público sobre grupos de drones sobrevoando os estados de Nova York e Nova Jersey há várias semanas. As autoridades locais exigiram que as agências federais investigassem o caso. O Pentágono garantiu que os drones não têm origem em adversários estatais estrangeiros. O governo dos EUA não identificou ameaça à segurança nacional ou ao espaço aéreo civil relacionada aos drones em Nova Jersey, afirmou o Conselheiro de Comunicações de Segurança Nacional, John Kirby, nesta segunda-feira (16).&nbsp;

Leonardo Sobreira

Biden minimiza avistamentos de OVNIs nos EUA: "nada de perverso, aparentemente"

Reuters - Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos disseram nesta quarta-feira que um paciente foi hospitalizado com um caso grave de infecção por H5N1 na Louisiana, marcando o primeiro caso humano conhecido de uma doença grave ligada ao vírus da gripe aviária nos EUA.
O caso foi confirmado pela agência na sexta-feira, segundo o CDC.
O CDC disse que um caso esporádico de doença grave de gripe aviária H5N1 em uma pessoa não é inesperado, como já ocorreu em outros países em 2024 e em anos anteriores, inclusive em casos que levaram à morte. A agência disse que sua avaliação do risco para o público continua baixa.
O CDC disse que os dados parciais do genoma viral do paciente infectado mostram que o vírus pertence ao genótipo D1.1, detectado recentemente em aves selvagens e aves domésticas nos Estados Unidos e em casos humanos recentes na Colúmbia Britânica, no Canadá, e no estado de Washington.
Esse genótipo do vírus é diferente do genótipo B3.13 detectado em vacas leiteiras, em casos humanos de vários Estados e em alguns surtos de aves domésticas no país, informou o CDC.
Foi registrado um total de 61 casos humanos de gripe aviária H5 nos Estados Unidos desde abril, de acordo com o CDC.

Paulo Emilio

Ilustração mostra agente de saúde segurando um tubo escrito "gripe aviária" em inglês - 14/1/2023

EUA confirmam primeiro caso grave de gripe aviária em humano

247 - O Colégio Eleitoral dos Estados Unidos confirmou oficialmente, nesta quarta-feira (18), a vitória do presidente eleito Donald Trump e do vice-presidente eleito JD Vance nas eleições de 5 de novembro, informou a agência Sputnik.&nbsp;
Os 538 eleitores se reuniram nas capitais de seus respectivos estados nesta terça-feira (17), votando para presidente e vice-presidente de acordo com a vontade dos eleitores. Trump recebeu 312 votos eleitorais, superando o limite de 270 votos necessários para vencer.
O primeiro estado a registrar seus votos foi Maryland, atribuindo 10 votos eleitorais à vice-presidente do Partido Democrata, Kamala Harris. O último estado a registrar seus votos foi o Havaí, que também concedeu seus quatro votos a Harris.
Os votos eleitorais de todos os estados serão contados e certificados durante uma sessão conjunta da Câmara dos Representantes e do Senado no dia 6 de janeiro. Apenas após essa certificação, Trump e Vance poderão tomar posse no dia 20 de janeiro e iniciar suas funções no cargo.

Colégio Eleitoral dos EUA oficializa vitória de Donald Trump

Reuters - A Cour de Cassation, a mais alta corte da França, manteve na quarta-feira condenação do ex-presidente Nicolas Sarkozy por corrupção e tráfico de influência.
Sarkozy havia apelado contra a condenação de 2021 por corrupção e tráfico de influência, na qual ele recebeu uma sentença de três anos de prisão. Dois dos anos foram suspensos e Sarkozy usará uma pulseira de monitoramento eletrônico em vez de ir para a prisão no último ano.
Patrice Spinosi, advogado de Sarkozy, disse que Sarkozy apelará à Corte Europeia de Direitos Humanos para contestar a decisão.
Spinosi acrescentou que Sarkozy cumprirá a decisão que o obriga a usar uma pulseira eletrônica, mas continuará a usar todos os meios legais disponíveis para provar sua inocência.
Sarkozy, um conservador que continua a ser uma figura importante na política francesa mesmo depois de deixar o cargo em 2012, foi considerado culpado por um tribunal de tentar subornar um juiz e de tráfico de influência em troca de informações confidenciais sobre uma investigação das finanças de sua campanha de 2007.
O tribunal considerou que Sarkozy conspirou para garantir um emprego em Mônaco para um juiz em troca de informações privilegiadas de investigação sobre alegações de que Sarkozy havia aceitado pagamentos ilegais da herdeira da L'Oreal Liliane Bettencourt.
O juiz, Gilbert Azibert, também foi condenado por corrupção e tráfico de influência.
Sarkozy deve ser julgado no próximo ano por acusações de corrupção e financiamento ilegal relacionadas ao suposto financiamento da Líbia de sua candidatura presidencial bem-sucedida em 2007. Sarkozy nega qualquer irregularidade.
Se for condenado no caso da Líbia, Sarkozy poderá pegar até 10 anos de prisão.
O antecessor de Sarkozy, Jacques Chirac, também um conservador, é o único outro presidente na história moderna da França a ser condenado por um tribunal. Chirac foi considerado culpado de corrupção em 2011, quatro anos após ter deixado o cargo.

Guilherme Levorato

Suprema corte da França mantém condenação de Sarkozy por corrupção

RFI - "Centenas" de soldados norte-coreanos foram mortos ou feridos em combates com o Exército ucraniano na região russa de Kursk, de acordo com informações divulgadas por um oficial americano nesta terça-feira (17). As tropas "nunca tinham lutado antes", acrescentou o militar americano, o que poderia “explicar as perdas”.
O militar, que pediu para não ser identificado, acrescentou que a contagem incluía "de ferimentos leves a mortos em combate".
O comandante do Exército ucraniano, Oleksandr Syrsky já havia declarado que há três dias "o 'inimigo' realiza operações ofensivas na região de Kursk, ao lado do Exército norte-coreano".
A Ucrânia lançou uma ofensiva no início de agosto na região russa de Kursk - a maior em território russo desde a Segunda Guerra Mundial.
Milhares de soldados norte-coreanos foram enviados à Rússia nas últimas semanas para apoiar o Exército do país, mas essa informação nunca foi confirmada.
A Rússia e a Coreia do Norte assinaram um acordo de defesa que entrou em vigor no início de dezembro. O artigo 4º prevê "assistência militar imediata" em caso de agressão armada por outros países. &nbsp;&nbsp;
Apoio “perigoso” - O apoio "direto" da Coreia do Norte à Rússia no conflito contra a Ucrânia é perigoso, alertaram os Estados Unidos e seus aliados nesta segunda-feira (16). &nbsp;
Os Estados Unidos enviam armamento para Kiev desde o início da invasão russa em 2022. O país ainda tem US$ 5,6 bilhões disponíveis, mas os recursos não poderão ser gastos e enviados à Ucrânia antes da posse de Donald Trump, eleito em novembro.
"Pedimos à Coreia do Norte que cesse imediatamente toda a assistência à Rússia na guerra contra a Ucrânia e retire suas tropas", reagiram em um comunicado os ministros das Relações Exteriores de vários países.
O texto é assinado pelos representantes da Austrália, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Coreia do Sul e Nova Zelândia, Reino Unido, Estados Unidos e União Europeia.
Em sua declaração, os dez países e a UE também denunciaram "a exportação pela Coreia do Norte de mísseis balísticos, projéteis de artilharia e outros equipamentos militares para a Rússia, que estão sendo usados na guerra contra a Ucrânia".
Os ministros disseram estar "profundamente preocupados" com "o apoio político, militar ou econômico que a Rússia possa fornecer ao programa de armas ilegais da Coreia do Norte, incluindo as de destruição em massa".
Novas sanções dos EUA - O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou sanções contra nove indivíduos e sete entidades por seu apoio militar e financeiro à Coreia do Norte, incluindo o Golden Triangle Bank e o Korea Mandal Credit Bank. &nbsp;
Entre os alvos está Ri Chang Ho, um general que pode estar acompanhando as tropas norte-coreanas implantadas na Rússia.&nbsp;
Três "alvos" ligados ao programa de mísseis balísticos da Coreia do Norte também foram sancionados, de acordo com as autoridades dos EUA, que não deram maiores detalhes.
"Essas medidas refletem a escalada da provocação e postura militar hostil da Coreia do Norte, que exacerba as tensões globais e desestabiliza a paz e a segurança regionais", ressalta o Departamento do Tesouro dos EUA. &nbsp;

Centenas de soldados norte-coreanos já teriam morrido no conflito entre Rússia e Ucrânia, diz oficial dos EUA

247 - Cerca de um mês após Luckas Viana dos Santos, de 31 anos, cair em uma rede de tráfico humano no Sudeste Asiático, outro brasileiro, Phelipe Ferreira, se tornou vítima do mesmo esquema. Ambos foram atraídos por falsas ofertas de emprego na Tailândia e acabaram capturados por grupos criminosos que operam na região. A denúncia foi divulgada inicialmente pelo <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/12/18/nao-falou-mais-nada-e-sumiu-como-rede-de-trafico-humano-aliciou-dois-jovens-brasileiros-impedidos-de-deixar-mianmar.ghtml">Globo.</a>
Phelipe Ferreira, que já havia trabalhado em cassinos na Tailândia, Dubai e Filipinas, retornou ao Brasil em agosto de 2023 antes de receber uma nova proposta de emprego por meio do aplicativo Telegram. O brasileiro foi atraído por uma vaga em um call center em Bangcoc, com salário prometido de US$ 2 mil, mais comissões e benefícios.
— Ele já tinha experiência fora do país e viu na proposta uma oportunidade. As passagens foram pagas pela empresa, e ele embarcou no fim de novembro — contou Antônio Ferreira, pai de Phelipe.
<h4>O desaparecimento</h4>
Phelipe se hospedou em um hotel na capital tailandesa e, em uma última ligação a um amigo, relatou que aguardava o motorista da suposta empresa para levá-lo ao local de trabalho. Após cerca de duas horas no carro, percebeu que algo estava errado e, desde então, não fez mais contato com a família. A última localização do seu celular indicava que ele estava próximo a uma área de mata em Mianmar.
A experiência de Phelipe ecoa o caso de Luckas Viana, que também trabalhou em cassinos no Sudeste Asiático antes de ser aliciado para uma vaga em Mae Sot, cidade tailandesa na fronteira com Mianmar. O trajeto envolveu trocas de veículos e até viagens de barco, até que Luckas desapareceu.
— Ele entrou no carro e ficamos conversando, mas algo parecia estranho. Depois, ele começou a desligar e não conseguimos mais contato — relatou Cleide, mãe de Luckas.
<h4>Trabalho forçado e tortura</h4>
Segundo informações obtidas pelo Globo, ambos os brasileiros estão detidos em complexos operados por organizações criminosas em Mianmar. Nos locais, vítimas de tráfico humano são forçadas a aplicar golpes virtuais e vivem sob constantes ameaças de morte. Relatos descrevem torturas, incluindo choques elétricos e agressões físicas, além de condições degradantes de trabalho, com jornadas de até 17 horas diárias.
Cleide compartilhou nas redes sociais a angústia de lidar com a situação: “Meu filho está preso nas redes cruéis do tráfico humano, sendo explorado, torturado e forçado a cometer crimes contra sua vontade.” Ela afirmou ainda que recebeu uma ligação em que exigiram US$ 20 mil para libertar Luckas.
<h4>Gangues e um mercado de US$ 3 trilhões</h4>
O Sudeste Asiático, especialmente Mianmar, tornou-se base de operações de grupos criminosos que movimentam bilhões de dólares anualmente. Esses esquemas se expandiram rapidamente durante a pandemia de Covid-19, aproveitando-se do anonimato proporcionado pelo ambiente digital e das fragilidades políticas da região.
O secretário-geral da Interpol, Jurgen Stock, alertou que “o que começou como uma ameaça regional no Sudeste Asiático tornou-se uma crise global de tráfico humano, com milhões de vítimas”.
<h4>Ações e alertas das autoridades</h4>
O Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada do Brasil em Yangon, afirmou que acompanha os casos e tem feito gestões junto ao governo de Mianmar. “A Embaixada segue em contato frequente com os familiares, prestando assistência consular e buscando colaborar com as autoridades locais”, afirmou o Itamaraty em nota.
Apesar disso, as famílias das vítimas reclamam da lentidão nas ações. “Cada segundo conta. Precisamos de apoio urgente para libertar nossos filhos”, desabafou Antônio Ferreira.
ONGs internacionais especializadas em tráfico humano têm dado suporte às famílias e pressionado por ações mais contundentes. Além disso, alertas foram emitidos para brasileiros que buscam oportunidades de trabalho no Sudeste Asiático, especialmente em países como Tailândia e Mianmar, para que fiquem atentos a propostas suspeitas e cláusulas de confidencialidade.
A crise evidencia a gravidade do tráfico humano na região e o desafio global de combater redes criminosas que exploram milhares de pessoas em busca de lucro fácil.

Laís Gouveia

Como rede de tráfico humano aliciou dois jovens brasileiros impedidos de deixar Mianmar

247 - O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Israel Katz, visitaram nesta terça-feira (17) o cume do Monte Hermon, no lado sírio da fronteira, após a tomada do local pelo exército israelense.
“O topo do Monte Hermon são os olhos do Estado de Israel para detectar ameaças próximas e distantes. As FDI (Forças de Defesa de Israel) estão aqui para proteger as comunidades das Colinas de Golã e os cidadãos do Estado de Israel de qualquer ameaça, do lugar mais importante para fazer isso", disse Katz.
Os representantes do governo foram acompanhados pelo chefe do Estado-Maior das FDI, tenente-general Herzi Halevi, e outros altos funcionários. 
"Estaremos aqui o tempo que for necessário. A nossa presença aqui, no topo do Hermon, reforça a segurança e acrescenta uma dimensão de observação e dissuasão contra os redutos do Hezbollah [...] e dissuasão contra os rebeldes de Damasco, que tentam apresentar têm uma imagem moderada, mas pertencem às seitas islâmicas mais extremistas", acrescentou o ministro da Defesa.
As FDI têm bombardeado dezenas de alvos na Síria há dias, incluindo a capital, bem como uma área perto da fronteira conjunta, e assumiram o controle da zona tampão nas Colinas de Golã sírias pela primeira vez em 50 anos.

Netanyahu visita lado sírio da fronteira

Xinhua - A China está pronta para trabalhar com os Estados Unidos para manter o diálogo, administrar as diferenças, aumentar a confiança mútua, gerir as diferenças e expandir a cooperação, a fim de explorar o caminho certo para os dois países se darem bem, disse o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, na terça-feira (17).
Wang, também membro do Birô Político do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh), fez as observações ao discursar em um simpósio sobre a situação internacional e as relações exteriores da China em 2024. 
Wang observou que a relação entre a China e os Estados Unidos se ocupa não apenas do bem-estar do povo de ambos os países, mas também do futuro e do destino de todo o mundo. No ano passado, guiada pela diplomacia de chefes de Estado, a China trabalhou para a estabilidade geral nas relações bilaterais, com foco na implementação da "Visão de São Francisco", disse Wang.
Mencionando a cooperação em áreas como combate às drogas, aplicação da lei, mudanças climáticas, ciência e tecnologia, inteligência artificial e intercâmbio de jovens, Wang disse que um progresso relevante foi amplamente bem-vindo por vários setores em ambos os países e pela comunidade internacional em geral. Isso mostra plenamente que, enquanto a China e os Estados Unidos derem as mãos, grandes coisas podem ser realizadas, disse Wang.
A China salvaguarda firmemente sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento e se opõe resolutamente à repressão ilegal e irracional da China pelos Estados Unidos. Em particular, em relação à interferência grosseira dos EUA nos assuntos internos da China, como questões relacionadas a Taiwan, a China deve dar uma resposta inequivocamente contundente, defender resolutamente seus direitos e interesses legítimos e defender as normas básicas que regem as relações internacionais, acrescentou.
Wang destacou que, em recentes interações com líderes relevantes dos EUA, o presidente Xi Jinping forneceu uma importante orientação estratégica em um momento importante para o desenvolvimento dos laços bilaterais, resumiu sete pontos de experiência e inspirações dos últimos anos de intercâmbios e identificou claramente as quatro linhas vermelhas que não toleram nenhum desafio, ou seja, a questão de Taiwan, o caminho e o sistema da China, a democracia e os direitos humanos e o direito de desenvolvimento da China.
Xi enfatizou que o objetivo da China de uma aliança China-EUA estável, saudável e sustentável permanece inalterado; seu compromisso com o respeito mútuo, a coexistência pacífica e a cooperação de ganho recíproco como princípios para lidar com as relações China-EUA permanece inalterada; a sua posição de salvaguardar resolutamente a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento da China permanece inalterada; e seu desejo de levar adiante a amizade tradicional entre os povos chinês e americano permanece inalterado.
Wang disse que essas mensagens não são apenas explicações autorizadas da política da China em relação aos Estados Unidos, mas também uma expectativa solene para futuras relações China-EUA.
"A política da China em relação aos Estados Unidos manteve a estabilidade e a continuidade, o que reflete a determinação estratégica e a mente ampla de um grande país", acrescentou Wang.

Wang Yi no simpósio sobre a situação internacional e as relações exteriores da China em 2024

Wang Yi diz que China está pronta para manter diálogo com Estados Unidos

Prensa Latina - O primeiro-ministro palestino, Muhammad Mustafa, apelou nesta terça-feira (17) à unidade para enfrentar a agressão israelense e fechar as lacunas existentes entre as várias forças nacionais.
“Devemos lembrar que o interesse nacional supremo reside em alcançar a liberdade, a independência e o direito de regresso dos nossos refugiados, disse Mustafa durante uma reunião do gabinete realizada em Ramallahi.
“As necessidades do nosso povo são muitas, especialmente nestas circunstâncias”, observou ele em meio aos ataques israelenses contra a Faixa de Gaza durante 14 meses, segundo a agência de notícias oficial Wafa.
O chefe de governo palestino apelou mais uma vez à comunidade internacional para pressionar Israel a forçá-lo a parar o genocídio em Gaza, onde foram assassinadas mais de 45.000 mortes desde outubro de 2023.
Além do ghenocídio em curso, a tensão interna aumentou nos últimos dias devido aos confrontos entre militantes e as forças de segurança palestinas na Cisjordânia ocupada, especialmente na cidade de Jenin e no campo de refugiados circundante.
A crise eclodiu quando homens armados sequestraram duas viaturas policiais, ao que as autoridades responderam com uma operação que provocou a morte de um líder da ala militar da Jihad Islâmica.
Em resposta, tanto aquela milícia como o Movimento de Resistência Islâmica apelaram à mobilização das suas tropas.
A Autoridade Nacional Palestina afirmou que a campanha visa acabar com a instabilidade na cidade, reduto de grupos armados há anos.

Muhammad Mustafa, primeiro-ministro palestino 

Primeiro-Ministro palestino apela à unidade das forças políticas nacionais

TASS - A Assembleia Geral da ONU votou para adotar a resolução, intitulada 'Combatendo a glorificação do nazismo, neonazismo e outras práticas que contribuem para alimentar formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância relacionada', proposta pela Rússia.&nbsp;
O documento foi apoiado por 119 países, 53 foram contra, dez se abstiveram. Entre os que votaram contra estavam Alemanha, Itália, Canadá, Estados Unidos, Ucrânia e Japão. Os países que o apoiaram incluem Azerbaijão, Argélia, Armênia, Bielorrússia, Bolívia, Brasil, China, Cuba e Sérvia.
A vice-representante permanente russa na ONU, Maria Zabolotskaya, disse que a resolução visa aumentar a cooperação internacional na luta contra o nazismo, racismo e xenofobia.
"Os resultados da votação demonstraram claramente o apoio contínuo e o comprometimento da comunidade internacional em erradicar as práticas acima mencionadas", disse o diplomata russo.
A Rússia e os coautores da resolução de várias partes do mundo têm submetido esta resolução todos os anos por quase 20 anos, desde 2005, e ela sempre recebeu amplo apoio da comunidade internacional. A edição deste ano do documento tem 74 disposições.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursa na abertura da 78ª Assembleia Geral da ONU - 19.09.23