CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Francisco aprovou o primeiro passo para a santidade de Antoni Gaudí, o arquiteto modernista por trás da basílica "Sagrada Família" de Barcelona, informou o Vaticano nesta segunda-feira.
Gaudí era um homem piedoso que trabalhou por mais de 40 anos na Sagrada Família, a maior igreja católica romana inacabada do mundo, um patrimônio mundial da Unesco e uma das maiores atrações turísticas da Europa.
Francisco aprovou um decreto reconhecendo as "virtudes heróicas" de Gaudí, disse o Vaticano em um comunicado.
Para que ele seja beatificado, o próximo passo seria a atribuição de um milagre a Gaudí. Depois disso, seria necessário um segundo milagre para que ele fosse declarado santo.
A construção da Sagrada Família começou em 1882, mas o projeto, conhecido por suas altas torres góticas, continua inacabado, mesmo depois do arquiteto ter dedicado os últimos 12 anos de sua vida exclusivamente ao projeto.
A conclusão estava prevista para 2026, centenário da morte de Gaudí, a quem o meio de comunicação do Vaticano, o Vatican News, se referiu como "o arquiteto de Deus".
A data prevista foi adiada indefinidamente depois que a pandemia da Covid-19 reduziu as receitas turísticas usadas para financiar a construção.
(Reportagem de Alvise Armellini)

Leonardo Sobreira

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Mundo

Papa põe Gaudí, arquiteto modernista, no radar para santificação

247 - Apesar de anos de sanções e discursos russofóbicos, grandes corporações europeias agora defendem o retorno das importações de gás russo, informou o canal <a href="https://t.me/rtnoticias/80472">RT</a> na segunda-feira (14).&nbsp;
Executivos de grandes empresas da União Europeia começaram a defender algo impensável até pouco tempo: a retomada parcial das importações de gás russo, inclusive da estatal Gazprom.
"Se houver uma paz razoável na Ucrânia, poderíamos retomar os fluxos de 60 bilhões de metros cúbicos, talvez 70, por ano, incluindo o gás natural liquefeito", afirmou recentemente Didier Holleaux, vice-presidente executivo da empresa francesa Engie.
"Estamos em uma grave crise e não podemos esperar", declarou recentemente Christof Guenther, diretor da operadora de um dos maiores conglomerados químicos da Alemanha. "A reabertura dos oleodutos reduziria os preços mais do que qualquer programa atual de subsídios", afirmou.
Um dos motivos é a instabilidade causada pelo novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que exigiu mais compras da Europa e tornou o fornecimento de GNL dos EUA menos previsível.&nbsp;

Redação Brasil 247

Modelo de gasoduto de gás natural e bandeira da UE, 18 de julho de 2022

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Empresas europeias defendem volta do gás russo em meio à crise

Reuters - O Kremlin disse nesta terça-feira que, por enquanto, não há um esboço claro de um acordo entre os Estados Unidos e a Rússia sobre a Ucrânia, mas que há vontade política para avançar na direção de um acordo.
Em uma ligação com repórteres, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que os contatos com os EUA foram positivos e úteis, mas se recusou a dar um cronograma para um acordo de paz.
A Ucrânia e alguns de seus aliados europeus dizem que a Rússia não leva a sério o desejo de acabar com a guerra e a acusam de arrastar as negociações com os EUA.

Guilherme Levorato

Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em Moscou
11/12/2024 

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Kremlin diz que não há esboço claro para acordo entre EUA e Rússia sobre Ucrânia, mas há vontade política

247 - O presidente da França, Emmanuel Macron, fez um apelo ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, durante uma conversa telefônica na segunda-feira (14), para que desarme e "elimine" o movimento militante Hamas, além de promover uma "reforma" na Autoridade Palestina.
Apesar dos apelos do presidente francês, o Hamas tem ampliado sua força após a retomada dos combates, enquanto Israel sofre diante da escassez de soldados e do aumento da pressão interna pelo fim da guerra. Os ataques de Israel contra Gaza, que já mataram mais de 50 mil pessoas, destruíram apenas um quarto da rede de túneis e das capacidades de defesa do movimento de resistência que governa a Faixa de Gaza.
Macron acredita que essas medidas criariam as condições necessárias para avançar na "resolução política do conflito" com Israel, com base na "solução de dois Estados", antes de uma conferência de paz sobre a Faixa de Gaza, prevista para junho, de acordo com a agência <a href="https://ria.ru/20250414/makron-2011202004.html">RIA Novosti</a>.
Em aliança com Macron, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, dobra a aposta na continuação do conflito. No entanto, o Hamas prioriza o caminho da paz e afirma que ainda está analisando a proposta de paz para a guerra de Israel contra a Faixa de Gaza recebida de mediadores. 
O Hamas apresentará sua resposta após concluir as consultas internas e afirmou que rejeita qualquer acordo de cessar-fogo que não leve a uma cessação permanente da guerra genocida de Israel contra Gaza.
Em janeiro, Israel e Hamas chegaram a um acordo de três fases envolvendo cessar-fogo e libertação de reféns. No entanto, as negociações da segunda fase estão estagnadas desde que a primeira, com duração de seis semanas, expirou em 1º de março. Em meio ao impasse, Israel retomou os ataques a Gaza no dia 18 de março. (Com agências).

Macron apela por “eliminar” o Hamas diante da resistência do grupo e crise em Israel

247 - As políticas tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estão gerando efeitos econômicos adversos para a população americana, especialmente para as famílias de baixa e média renda. A avaliação é de Janet Yellen, ex-secretária do Tesouro dos EUA, em entrevista concedida à agência de notícias Bloomberg.
Para Yellen, a chamada “guerra comercial” promovida por Trump contra países como a China e o Vietnã carece de clareza estratégica e prejudica diretamente o consumidor americano, conforme relata a Sputnik. “Acredito que as tarifas que impusemos à China imporão ônus muito significativos às famílias americanas”, afirmou, destacando o impacto inflacionário das medidas protecionistas adotadas pelo atual governo.
A economista criticou a racionalidade da política tarifária de Trump e apontou contradições na imposição de taxas ao Vietnã. “Incentivamos ativamente o Vietnã a começar a produzir bens dos quais dependíamos da China. Para fins de segurança nacional, queríamos a diversificação das cadeias de suprimentos”, observou, classificando como “estranho” penalizar o país asiático com novas tarifas.
No tocante à relação com a China, Yellen afirmou que há espaço para a redução de barreiras comerciais, caso os Estados Unidos iniciem esse movimento. Segundo ela, Pequim estaria disposta a rever suas medidas restritivas se Washington adotasse primeiro uma postura de flexibilização.
Além das críticas diretas às tarifas, a ex-secretária do Tesouro destacou sinais preocupantes nos mercados financeiros. A recente volatilidade no mercado de títulos e a desvalorização do dólar seriam, segundo ela, indicativos claros de uma “perda de confiança” na condução da política econômica.
Desde o início da escalada comercial, as tarifas adicionais aplicadas pelos Estados Unidos sobre produtos chineses chegaram a 125%, patamar que foi replicado por Pequim sobre mercadorias americanas. Recentemente, Washington anunciou uma nova tarifa de 20% contra a China, justificando a medida com base em acusações de que o país asiático não combate adequadamente o tráfico de drogas sintéticas.

Janet Yellen, secretária do Tesouro dos EUA

Guerra comercial de Trump impõe custo alto às famílias dos EUA, alerta Janet Yellen

TASS - O presidente argentino, Javier Milei, acredita que a Rússia, os Estados Unidos e a China estabelecerão zonas distintas de influência sob a nova ordem mundial emergente.
"A ordem mundial está sendo redefinida. Os EUA agora liderarão a América, a Rússia liderará a Eurásia e a China será a líder da Ásia, ou seja, da parte não liderada pela Rússia", disse ele em entrevista à rádio Neura.&nbsp;
Segundo Milei, a Europa é atualmente incapaz de reivindicar a liderança global. "A Europa terá que lutar muito para se livrar das narrativas "woke". A Europa parou de avançar há muito tempo", ressaltou.&nbsp;
O líder argentino defende que as nações latino-americanas devem, principalmente, construir relações de aliança com os Estados Unidos. Segundo Milei, seu país já se tornou um parceiro-chave de Washington no hemisfério ocidental. "Estamos no lugar certo na hora certa", observou Milei.&nbsp;
Milei, que assumiu a presidência da Argentina em 10 de dezembro de 2023, afirmou repetidamente que considera as democracias liberais e os países ocidentais, especialmente os EUA e Israel, os principais parceiros da Argentina. Ele expressou seu desejo de assinar um acordo de livre comércio com Washington. Milei fez dez visitas aos EUA desde que assumiu o cargo.

José Reinaldo

Presidente argentino, Javier Milei - 14/12/2024


Rússia, EUA e China dividirão esferas de influência sob nova ordem mundial, diz Milei

247 - A Universidade Harvard, uma das instituições mais prestigiadas do mundo, entrou em confronto direto com o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, ao rejeitar exigências federais que, segundo a universidade, violam sua liberdade acadêmica e constitucional. As informações são da agência Reuters.
A resposta da Casa Branca veio poucas horas depois: o congelamento de US$ 2,3 bilhões em financiamento federal para a universidade, um duro golpe que aprofunda a escalada de tensões entre a administração Trump e o meio universitário norte-americano. Segundo o Departamento de Educação, a decisão está ligada a alegadas falhas de Harvard em combater o antissemitismo em seu campus, especialmente após uma série de manifestações pró-palestinas.
O presidente de Harvard, Alan Garber, foi direto em sua carta pública divulgada na segunda-feira (14). Para ele, as imposições do governo federal equivalem a tentar transformar Harvard em um braço político de Washington. “Nenhum governo — independentemente do partido no poder — deve ditar o que as universidades privadas podem ensinar, quem elas podem admitir e contratar, e quais áreas de estudo e pesquisa elas podem seguir”, escreveu Garber. “A Universidade não abrirá mão de sua independência nem abrirá mão de seus direitos constitucionais.”
As exigências do Departamento de Educação, divulgadas na semana passada, incluem a auditoria externa de departamentos e a revisão ideológica de alunos e professores para garantir o que o governo chamou de “diversidade de pontos de vista”. O departamento também quer que Harvard abandone qualquer critério de admissão ou contratação baseado em raça, cor ou nacionalidade — medida que críticos consideram um ataque às políticas de ação afirmativa. Além disso, estudantes internacionais devem ser avaliados sob o critério de “aderência aos valores americanos”, e qualquer violação de conduta por estrangeiros deverá ser denunciada à imigração.
Em reação, um grupo de professores de Harvard entrou com um processo judicial para impedir a revisão governamental de cerca de US$ 9 bilhões em contratos e bolsas federais. A ação busca proteger a autonomia da universidade e barrar o que consideram uma ofensiva ideológica contra o ensino superior.
Garber também destacou que a universidade já havia tomado medidas para proteger estudantes judeus no início do ano, por meio de um acordo que encerrou dois processos por suposto antissemitismo no campus. No entanto, ele afirmou que combater o antissemitismo “não será alcançado por meio de afirmações de poder, desvinculadas da lei, para controlar o ensino e a aprendizagem em Harvard e ditar como operamos”.
O porta-voz da Casa Branca, Harrison Fields, justificou a decisão do governo Trump com um discurso duro: “O presidente está trabalhando para tornar o ensino superior ótimo novamente, acabando com o antissemitismo desenfreado e garantindo que o dinheiro dos contribuintes federais não financie o apoio de Harvard à discriminação racial perigosa ou à violência motivada racialmente”, declarou.
A crise entre o governo e o meio acadêmico se agravou desde a posse de Trump para seu segundo mandato, com repressões a protestos pró-Palestina em diversas universidades e perseguições a estudantes estrangeiros — alguns dos quais enfrentam procedimentos de deportação.
Além de Harvard, outras instituições da Ivy League estão sob pressão. A Universidade Columbia, por exemplo, teve US$ 400 milhões em financiamento federal suspensos e pode ser forçada a assinar um decreto de consentimento para seguir diretrizes federais sobre antissemitismo. Professores da Columbia também já processaram o governo.
Em meio à turbulência, Harvard tenta se precaver contra os impactos financeiros: a universidade está negociando um empréstimo de US$ 750 milhões com Wall Street para cobrir eventuais perdas.
O embate entre Harvard e a administração Trump promete se arrastar nos tribunais e reacende o debate sobre liberdade acadêmica, perseguição ideológica e interferência do Estado na vida universitária. A disputa se insere em um contexto mais amplo de polarização política nos Estados Unidos, em que centros de ensino passaram a ser alvos prioritários de um governo que acusa as universidades de “doutrinação esquerdista” e “intolerância contra valores conservadores”.
A comunidade acadêmica e a sociedade civil seguem atentas, enquanto o futuro do financiamento à pesquisa e à autonomia universitária nos EUA parece cada vez mais incerto sob o novo mandato do presidente Donald Trump.

Manifestantes se opõem a medidas de Trump contra a Universidade de Harvard 

Harvard enfrenta governo Trump e sofre corte bilionário de verbas federais

247 - O jornal Global Times publicou nesta segunda-feira (14) editorial comentando os resultados da visita de Estado de Xi Jinping, secretário-geral do Partido Comunista da China e Presidente da República ao Vietnã.
Xi conversou com To Lam, secretário-geral do Partido Comunista do Vietnã. A visita, a primeira do dirigente chinês ao exterior em 2025, &nbsp;atraiu ampla atenção da comunidade internacional. A Agência de Notícias do Vietnã afirmou que a visita "é um evento político e diplomático significativo para ambos os partidos e países, com importância estratégica e impacto de longo prazo no desenvolvimento das relações bilaterais".
“Os líderes dos dois países trocaram opiniões aprofundadas sobre as questões gerais, estratégicas e direcionais das relações entre os dois partidos e os dois países e, em conjunto, elaboraram um novo projeto para a construção de uma comunidade China-Vietnã com um futuro compartilhado e significado estratégico”, destaca o editorial do Global Times.&nbsp;
“Xi propôs seis medidas para aprofundar a construção da comunidade China-Vietnã com um futuro compartilhado, que incluem o fortalecimento da confiança mútua estratégica em um nível mais alto, a construção de uma barreira de segurança mais sólida, a expansão da cooperação mutuamente benéfica de maior qualidade, o fortalecimento dos laços da opinião pública em geral, a realização de uma cooperação multilateral mais estreita e a obtenção de interações marítimas mais benéficas”, indica o editorial.
“Esta visita coincide com o 75º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e o Vietnã. Como vizinhos socialistas conectados por montanhas e rios, a China e o Vietnã estão em um novo ponto de partida para o desenvolvimento das relações bilaterais.”
“Nos últimos anos, as relações bilaterais progrediram muito, com base não apenas na cooperação estratégica em torno de ideais, crenças e objetivos de desenvolvimento comuns, mas também nas necessidades reais de ambas as partes de alcançar vantagens complementares e compartilhamento de recursos nas áreas de economia, infraestrutura, cadeia industrial, etc.”
O editorial enfatiza: "A China está pronta para alinhar melhor seu desenvolvimento com o de seus vizinhos e trabalhar com eles para construir uma comunidade com um futuro compartilhado e proporcionar uma vida melhor a todos. A importância da construção de uma comunidade China-Vietnã com um futuro compartilhado é altamente concreta na interação entre China e Vietnã.”
O Global Times sintetiza: “A construção de uma comunidade China-Vietnã com um futuro compartilhado tem grande significado global. Tanto a China quanto o Vietnã são beneficiários da globalização econômica. China e Vietnã devem fortalecer o foco estratégico e se opor conjuntamente à intimidação unilateral, disse Xi, conclamando os dois lados a manter a estabilidade do sistema global de livre comércio e das cadeias industriais e de suprimentos.”&nbsp;
“A China defende a bandeira de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade e propôs uma visão comum para a construção de uma pátria asiática de paz, tranquilidade, prosperidade, beleza e coexistência amigável, os valores asiáticos de paz, cooperação, abertura e inclusão, bem como o modelo de segurança asiático que se caracteriza pela partilha de alegrias e tristezas, pela busca de pontos em comum enquanto se deixam de lado as diferenças e pela priorização do diálogo e da consulta. Esses valores foram amplamente reconhecidos pelos países vizinhos e são cruciais para alcançar a modernização na Ásia.”

Xi Jinping, presidente da China,e Pham Minh, primeiro-ministro do Vietnã

China propõe construir com Vietnã uma comunidade de futuro compartilhado

247 - Xi Jinping, secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista da China e presidente chinês, afirmou na segunda-feira (14) que a China e o Vietnã devem manter a profunda amizade tradicional, caracterizada por "camaradagem e fraternidade". A China continuará apoiando o Vietnã na busca pelo caminho socialista adequado às suas condições nacionais, afirmou Xi.
Xi fez as declarações durante um encontro com To Lam, secretário-geral do Comitê Central do Partido Comunista do Vietnã, durante sua visita de Estado ao Vietnã, informa o Global Times.
Durante a reunião, Xi propôs seis medidas para aprofundar a construção da comunidade China-Vietnã com um futuro compartilhado.
China e Vietnã devem fortalecer o foco estratégico e se opor conjuntamente à intimidação unilateral, afirmou Xi.&nbsp;
Xi também pediu que ambos os lados mantenham a estabilidade do sistema global de livre comércio e das cadeias industriais e de suprimentos.
Xi afirmou que os líderes da China e do Vietnã devem trocar visitas com frequência, como se fossem parentes.
Construir uma comunidade China-Vietnã com um futuro compartilhado tem grande importância global. O megamercado da China está sempre aberto ao Vietnã, afirmou Xi.&nbsp;
Xi também instou a China e o Vietnã a combaterem conjuntamente jogos de azar online, fraudes em telecomunicações e outros crimes transfronteiriços.&nbsp;
China e Vietnã devem alcançar uma interação marítima mais positiva, disse Xi.&nbsp;
Em reunião com o primeiro-ministro vietnamita, Pham Minh Chinh, na segunda-feira, Xi afirmou que a China e o Vietnã devem defender firmemente o sistema multilateral de comércio. Xi também instou os dois países a trabalharem juntos para impulsionar uma globalização econômica mais aberta, inclusiva, equilibrada e benéfica para todos.

Xi Jinping pede que China e Vietnã se oponham à intimidação unilateral

(Reuters) - A Meta informou esta segunda-feira que utilizará interações que os usuários têm com sua inteligência artificial, bem como postagens públicas e comentários compartilhados por adultos em suas plataformas, para treinar seus modelos de IA na União Europeia.
A ação da controladora do Facebook ocorre após a companhia lançar sua tecnologia de IA na Europa no mês passado, uma implementação que foi inicialmente anunciada para junho de 2024, mas adiada devido a preocupações regulatórias sobre proteção de dados e privacidade.
Embora a Meta AI tenha sido lançada nos EUA em 2023, sua implementação na Europa enfrentou vários obstáculos devido às rígidas regras de privacidade e transparência da UE.
A Meta anunciou nesta segunda-feira que usuários de suas plataformas na UE, incluindo Facebook, Instagram e WhatsApp, começarão a receber notificações explicando que tipo de dados a empresa utilizará. Os usuários também receberão um link para um formulário, onde poderão se opor ao uso de seus dados para fins de treinamento.
Embora a empresa utilize dados como consultas e perguntas de usuários na Meta AI, mensagens privadas, bem como dados públicos de contas de usuários menores de 18 anos, não serão usados no treinamento.
A Comissão Europeia não respondeu a um pedido de comentário sobre a decisão da Meta.
A Meta decidiu suspender o lançamento de seus modelos de IA na Europa em junho passado, após a Comissão de Proteção de Dados (DPC, na sigla em inglês) da Irlanda solicitar à empresa que adiasse seu plano de explorar dados de postagens em redes sociais.
A empresa também enfrentou reações negativas do grupo de defesa NOYB, que instou os órgãos de proteção da privacidade nacionais a interromperem esse uso de conteúdo de redes sociais.
O X, do bilionário Elon Musk, e o Google, da Alphabet, também estão sendo investigados pelo regulador de privacidade irlandês. O X está enfrentando uma investigação sobre o uso de dados pessoais de usuários da UE para treinar seu sistema de IA, o Grok. Já o DPC abriu uma investigação sobre o Google em setembro para verificar se a empresa protegeu adequadamente os dados dos usuários antes de usá-los para ajudar a desenvolver seu modelo de IA.
(Reportagem de Deborah Sophia em Bengaluru)

Logo da Meta e bandeira da União Europeia

Sob pressão regulatória, Meta usará postagens públicas e interações de IA para treinar modelos na UE

247 - Atuando como mediador, o Egito apresentou uma nova proposta de Israel ao Hamas para um cessar-fogo em Gaza, informou a Al Qahera News TV, afiliada ao governo egípcio, nesta segunda-feira (14).&nbsp;
Um alto funcionário do Hamas disse que pelo menos dois elementos da proposta não foram aceitos.
Citando fontes, a Al Qahera informou que os mediadores aguardavam a resposta do Hamas. O Hamas disse em um comunicado no final do dia que estava estudando a proposta e que enviaria a resposta "o mais rapidamente possível".
O grupo militante reiterou sua principal exigência de que um acordo de cessar-fogo deve encerrar a guerra e garantir a retirada total de Israel da Faixa de Gaza.
Anteriormente, Sami Abu Zuhri, alto funcionário do Hamas, disse à Reuters que a proposta não atendia à exigência do grupo palestino de que Israel se comprometesse a interromper completamente as hostilidades.
Na proposta, Israel também pediu pela primeira vez o desarmamento do Hamas na próxima fase das negociações -- um ponto com o qual o grupo não concordará, disse Abu Zuhri.
"Entregar as armas da resistência... não está sujeito a consideração, muito menos discussão", disse.
Israel não comentou imediatamente sobre a proposta relatada.
O chefe do serviço de informações estatal egípcio disse à Al Qahera: "O Hamas sabe muito bem o valor do tempo agora e acredito que sua resposta à proposta israelense será rápida."
Israel reiniciou sua ofensiva genocida no enclave em março, encerrando um cessar-fogo que entrou em vigor no final de janeiro.
A última rodada de negociações nesta segunda-feira no Cairo para restaurar o cessar-fogo e libertar reféns israelenses terminou sem nenhum avanço aparente, disseram fontes palestinas e egípcias.
O Hamas insiste que Israel se comprometa a acabar com a guerra e a retirar suas forças da Faixa de Gaza, conforme acertado no acordo de cessar-fogo de três fases que entrou em vigor no final de janeiro.
Israel disse que não encerrará a guerra a menos que o Hamas seja eliminado e devolva os reféns restantes mantidos em Gaza.
"O Hamas está pronto para entregar os reféns de uma só vez em troca do fim da guerra e da retirada do exército israelense" de Gaza, disse Abu Zuhri.
Desde o reinício da ofensiva militar, no mês passado, as forças israelenses mataram mais de 1.500 palestinos, segundo autoridades de saúde de Gaza. Centenas de milhares de pessoas foram deslocadas e um bloqueio foi imposto a todos os suprimentos que entravam no enclave.
Enquanto isso, 59 reféns israelenses permanecem nas mãos dos militantes. Israel acredita que 24 deles estejam vivos. (Com informações da Reuters).&nbsp;

Cessar-fogo só com fim da guerra, avisa Hamas a Israel após nova proposta

247 – Em encontro na Casa Branca nesta segunda-feira (14), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, agradeceu ao presidente de El Salvador, Nayib Bukele, pelo apoio à política de deportações em massa adotada pelo governo norte-americano.
A reunião ocorreu sob o pretexto de uma suposta "luta contra o crime e as recentes deportações para El Salvador de supostos membros de gangues criminosas como a MS-13 e o extinto Tren de Aragua".
Na ocasião, Trump afirmou que El Salvador tem colaborado ao aceitar a deportação de migrantes acusados de terrorismo e elogiou a permissão para que os detidos sejam enviados a um presídio de segurança máxima salvadorenho.
Durante a conversa, Trump ainda reiterou o desejo de deportar para El Salvador “o maior número possível” de migrantes que vivem atualmente nos EUA e sugeriu a construção de mais presídios de segurança máxima no país centro-americano.
Bukele, por sua vez, disse que El Salvador está disposto a colaborar no enfrentamento aos problemas de “crime e terrorismo” apontados por Trump. No entanto, afirmou que não irá enviar aos EUA o migrante salvadorenho Kilmar Ábrego García, detido no Centro de Confinamento por Terrorismo (Cecot).

Bianca Penteado

Presidente de El Salvador, Nayib Bukele, encontra-se com o presidente dos EUA, Donald Trump,  na Casa Branca, em Washington
14/04/2025

Presidente de El Salvador reitera apoio às deportações em massa dos EUA

<a href="https://tvbrics.com/pt/news/ir-ocupa-4-lugar-mundial-na-produ-o-de-gado/">TV BRICS</a> - O Irã passou a ocupar a quarta posição mundial na produção de ovelhas e gado leve, conforme informado por Mansour Pourian, chefe do Conselho de Segurança Pecuária do Irã.
Com um rebanho nacional superior a 50 milhões de cabeças e uma capacidade de produção que ultrapassa os 80 milhões, o Irã se torna um importante participante no setor global de pecuária, de acordo com a Mehr News Agency, parceira da TV BRICS.
As flutuações sazonais no número de gado indicam que, em certos períodos, a população de gado leve pode variar entre 65 e 67 milhões de cabeças, explicou Pourian.
Os especialistas acreditam que o Irã tem a capacidade de melhorar sua posição global para o segundo lugar, desde que sejam implementadas condições favoráveis, como a melhoria da infraestrutura, a redução dos custos de produção e uma abordagem mais estratégica na gestão do comércio e no apoio às políticas.
Pourian também destacou o sólido desempenho histórico do país, mencionando que, na década de 1990, o Irã ocupava o oitavo lugar mundial em exportações de gado. Em 2013 e 2014, o país exportou mais de 1,2 milhão de cabeças de gado leve e cerca de 70.000 de gado pesado, reforçando sua posição como um dos principais exportadores da região.