ONGs acusam Israel de roubar órgãos de cadáveres palestinos em Gaza
Israel também retém cadáveres de palestinos como moeda de troca, recusando devolução dos corpos às famílias das vítimas para negociações futuras
Opera Mundi - Ao negar o direito de enterrar entes queridos, Israel inflige a angústia do luto sem fim. Uma prática de décadas que ONGs de defesa dos direitos humanos descrevem como uma tentativa de controlar e punir as famílias palestinas. Muitos corpos estão enterrados em valas comuns como indigentes e outros estão esquecidos congelados em necrotérios. As autoridades israelenses afirmam que esta política é necessária para evitar supostos tumultos e protestos durante os funerais de palestinos mortos por Israel. O regime israelense também usa a mesma tática de tratamento com mortos que são suspeitos de terem participado de ataques contra Israel, usando os seus cadáveres como barganha de negociações com líderes palestinos. Israel é o único país do mundo que tem uma política de confisco e moeda de troca de restos mortais humanos, o que constitui uma grave violação do direito internacional e dos direitos humanos. O diretor do hospital Al-Shifa, a maior unidade de saúde de Gaza, recentemente atacada e invadida pelo exército israelense, afirma que as IDF sequestraram corpos palestinos. O número estarrecedor de mortos na Faixa de Gaza devido à invasão militar de Israel colapsou hospitais e cemitérios, fazendo com que palestinos fossem enterrados em valas comuns. À luz desta selvageria, a recusa de Israel em devolver os corpos dos mortos, deu contornos ainda mais sombrios a esta guerra.
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