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    ONU confirma que Israel ataca alvos civis no Líbano

    Vários funcionários de uma prefeitura foram mortos em um bombardeio massivo de Israel

    Fumaça de um ataque israelense sobe dos subúrbios ao sul de Beirute, em meio a ataques israelenses em andamento, em Beirute, Líbano, 5 de outubro de 2024 (Foto: Reuters)

    247 - A Coordenadora Especial da ONU para o Líbano, Jeanine Hennis, confirmou nesta quarta-feira (16) que os ataques israelenses estão visando a infraestrutura civil em todas as partes do país, informou a agência Sputnik

    Mais cedo, a emissora libanesa Al Jadeed informou que o chefe da cidade de Nabatieh, no sul do Líbano, e vários funcionários da prefeitura foram mortos em um bombardeio massivo de Israel. Mais tarde, o Ministério das Relações Exteriores do Líbano afirmou que a Missão Permanente do Líbano nas Nações Unidas apresentou uma queixa ao Conselho de Segurança da ONU a respeito dos ataques israelenses contínuos contra instalações de infraestrutura civil.

    "Este ataque segue outros incidentes nos quais civis e infraestrutura civil foram alvos em todo o Líbano. A morte de um socorrista humanitário relatada hoje é, tragicamente, parte desse padrão", disse Hennis no X.

    As violações do direito internacional humanitário são inaceitáveis, e civis e infraestrutura civil devem ser protegidos em todos os momentos, afirmou a oficial.

    Anteriormente, a Missão Permanente do Líbano nas Nações Unidas apresentou uma queixa ao Conselho de Segurança da ONU a respeito dos ataques israelenses contínuos contra instalações de infraestrutura civil, informou o Ministério das Relações Exteriores do Líbano nesta quarta-feira, de acordo com a Sputnik

    "O Ministério das Relações Exteriores do Líbano, por meio de sua missão permanente em Nova York, apresentou uma queixa ao Conselho de Segurança da ONU em conexão com a agressão israelense... Israel continua a atacar instalações do exército libanês, centros de ambulância e civis, além de bombardear indiscriminadamente vilarejos e cidades no Líbano", disse o ministério em comunicado.

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