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      ONU espera que Síria remova armas químicas até junho

      Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas espera que não haja adiamento no prazo final de 30 de junho para a total remoção desses materiais; remoção começou na terça-feira 7

      People gather around the wreckage of a car bomb in the village of Al-Kafat, in central Hama province January 9, 2014, in this handout photograph released by Syria's national news agency SANA. At least 18 people, including women and children, were killed b (Foto: Gisele Federicce)
      Gisele Federicce avatar
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      Da Agência Brasil*

      Brasília – Apesar do atual atraso na eliminação das armas químicas sírias, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) espera que não haja adiamento no prazo final de 30 de junho para a total remoção desses materiais, disse a chefe da missão conjunta da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) e da ONU, Sigrid Kaag.

      A remoção dos materiais mais críticos, para posterior destruição em águas internacionais, começou na terça-feira (7), uma semana após o prazo definido inicialmente por meio de acordo entre Rússia e Estados Unidos. Pelo acordo, a Síria renunciou aos materiais necessários para construção de armas químicas e se juntou à Convenção sobre a Proibição do Desenvolvimento, Produção, Armazenagem e Utilização de Armas Químicas e sobre sua Destruição.

      Sigrid disse que há desafios que poderiam impedir a missão. "Também temos de lembrar que a Síria é um país em guerra, a situação de segurança pode mudar de um dia para o outro", destacou a chefe da missão, citando desafios de logística, entre outros, que atrasaram a obtenção dos equipamentos necessários, como uma greve e um bloqueio da fronteira por causa da neve.

      Na remoção de terça-feira, uma primeira quantidade de materiais químicos prioritários foi retirada de dois lugares para o porto sírio de Latakia, onde foi carregada em uma embarcação comercial que navegou para águas internacionais com escolta naval da Dinamarca, Noruega e Síria.

      Os agentes químicos de Prioridade 1 serão destruídos no mar a bordo de um navio dos Estados Unidos. A segurança marítima envolve ainda China e Rússia.

      Materiais de prioridade menor serão levados para locais em terra, fora da Síria, para destruição em países que concordaram em aceitá-los.

      *Com informações da ONU

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