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    ONU inclui exército de Israel em relatório de crimes contra crianças

    Mais de 15 mil crianças palestinas foram mortas desde outubro, quando o regime israelense lançou o seu genocídio contra a Faixa de Gaza

    Uma menina palestina chora desesperadamente após os ataques israelenses, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, 14 de outubro (Foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa)

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    247 - O embaixador israelense Gilad Erdan recebeu a decisão do secretário-geral da ONU, António Guterres, de incluir as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) em um relatório especial como parte que comete violações contra crianças, disse a missão israelense nas Nações Unidas nesta sexta-feira (7). 

    "O embaixador Erdan recebe notificação sobre a decisão do secretário-geral de incluir as IDF no Relatório de Crianças e Conflitos Armados do Secretário-Geral como parte que comete violações contra crianças", disse a missão israelense em um comunicado, conforme citado pela agência Sputnik. 

    Erdan reagiu dizendo que "o exército de Israel é o exército mais moral do mundo" e a decisão de Guterres é imoral, apenas ajudando o terrorismo e recompensando o Hamas, disse o comunicado.

    "O único que está na lista negra hoje é o Secretário-Geral. Vergonha para ele", disse Erdan no comunicado.

    VIOLAÇÕES - Na semana passada, pelo menos 40 pessoas foram mortas, incluindo 14 crianças e nove mulheres, num ataque israelense a uma escola da ONU no centro da Faixa de Gaza. As munições usadas pelos caças israelenses parecem ter sido fabricadas nos EUA, segundo o Washington Post. 

    A agência das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) afirma que 90 por cento das crianças na Faixa de Gaza não conseguem ingerir os nutrientes necessários ao seu crescimento adequado, uma vez que a sangrenta guerra israelense tem dificultado a entrega de ajuda ao território palestino sitiado.

    Mais de 15 mil crianças palestinas foram mortas desde outubro, quando o regime israelense lançou o seu genocídio contra a Faixa de Gaza, afirmam as autoridades de Gaza. 

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