Otan diz que caminho para adesão da Ucrânia é irreversível
"Estaremos em posição de estender um convite à Ucrânia para ingressar na Aliança quando os aliados concordarem e as condições forem atendidas", diz a declaração final
TASS - A Ucrânia está em um "caminho irreversível" para ingressar na Otan, de acordo com a declaração final da cúpula da aliança atlântica em Washington.
"Nós apoiamos totalmente o direito da Ucrânia de escolher seus próprios arranjos de segurança e decidir seu próprio futuro, livre de interferência externa. O futuro da Ucrânia está na Otan", diz o documento.
"Saudamos o progresso concreto que a Ucrânia fez desde a Cúpula de Vilnius [em 2023] nas reformas democráticas, econômicas e de segurança necessárias. À medida que a Ucrânia continua este trabalho vital, continuaremos a apoiá-la em seu caminho irreversível para a plena integração euro-atlântica, incluindo a adesão à Otan", diz o documento.
"Reafirmamos que estaremos em posição de estender um convite à Ucrânia para ingressar na Aliança quando os aliados concordarem e as condições forem atendidas. As decisões da cúpula da Otan e do Conselho Otan-Ucrânia, combinadas com o trabalho contínuo dos aliados, constituem uma ponte para a adesão da Ucrânia à OTAN. Os aliados continuarão a apoiar o progresso da Ucrânia na interoperabilidade, bem como nas reformas adicionais do setor democrático e de segurança, que os ministros das Relações Exteriores da Otan continuarão a avaliar por meio do Programa Nacional Anual adaptado", diz a declaração.
Na cúpula de Bucareste em abril de 2008, os países da Otan prometeram à Ucrânia e à Geórgia que seriam admitidos na aliança em algum momento no futuro. Nenhum prazo concreto para isso foi estabelecido durante a cúpula da Otan em Vilnius em julho de 2023. Os aliados da Otan limitaram-se apenas a declarar que "o futuro da Ucrânia está na Otan".
A cúpula da Otan está ocorrendo em Washington de 9 a 11 de julho para marcar o 75º aniversário do Tratado do Atlântico Norte de 1949. O Secretário-Geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse anteriormente que não há consenso entre os aliados sobre a adesão potencial da Ucrânia.
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