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    Papa pede ajuda de líderes mundiais para salvar a Amazônia da destruição de Bolsonaro

    A desmoralização de Jair Bolsonaro não para de aumentar. O Papa Francisco manifestou sua indignação com o desmatamento na Amazônia. De acordo com o jornal italiano La Stampa, o Pontífice acredita que é papel dos líderes mundiais salvar a floresta. Junto com os oceanos, a Amazônia "contribui determinantemente para a sobrevivência do planeta", afirmou

    (Foto: Reuters)

    247 -  A desmoralização de Jair Bolsonaro não para de aumentar. O Papa Francisco manifestou sua indignação com o desmatamento na Amazônia. De acordo com o jornal italiano La Stampa, o Papa Francisco acredita que é papel dos líderes mundiais salvar a floresta, que abrange nove países da América do Sul. De acordo com o Pontífice, a bioma "é um lugar representativo e decisivo". 

    "Junto com os oceanos, contribui determinantemente para a sobrevivência do planeta", recordou o Papa, que convocou para outubro um sínodo de bispos sobre esse tema no Vaticano.

    Soment em junho deste ano, foram destruídos 920,2 km² de floresta na Amazônia, um aumento de 88% em comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), serviço de alerta sobre o desmatamento e a degradação florestal na Amazônia Legal. De abril a junho, houve o desmatamento de 1.907,1 km². Em 2018, foram registrados 1.528,2 km² no mesmo período, ou seja, houve um crescimento de 24,8%.

    O Papa convidou os líderes políticos a eliminarem “os próprios conluios e corrupções” para que se concentrem nesses temas. "Devem ser assumidas responsabilidades concretas, por exemplo, sobre o tema das minas ao ar livre, que envenenam a água provocando tantas doenças”, afirmou Francisco, 

    A revista The Economist pediu um boicote à carne e à soja do Brasil, contra o desmatamento ilegal. A Alemanha congelou um financiamento de R$ 155 milhões para projetos de preservação da Amazônia e a Noguega anunciou a suspensão de uma cifra superior a R$ 130 milhões.

    O presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), o goiano Marcello Brito, CEO da Agropalma, também prevê prejuízos para a economia brasileira. Questionado pelo Valor se "é questão de tempo que parem de comprar do Brasil", o presidente da Abag foi taxativo: "É questão de tempo".







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