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Paris não pode enviar armas para Israel enquanto pede cessar-fogo, diz chanceler da França

França defende que o fornecimento de armas para Israel deve ser interrompido

Jean-Noel Barrot, chanceler francês (Foto: Brendan McDermid/REUTERS)

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247 - A França não pode enviar armas para Israel enquanto pede um cessar-fogo na Faixa de Gaza, disse o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Noel Barrot, nesta segunda-feira (7), comentando a proposta do presidente Emmanuel Macron de suspender todos os fornecimentos de armas que possam ser usados na ofensiva de Israel em Gaza.

“Hoje, para garantir a segurança de Israel e de seus cidadãos, o uso da força deve ser substituído por diálogo e diplomacia. Por isso, a França, como muitos outros países, está pedindo um cessar-fogo em Gaza e no Líbano. Mas não podemos fornecer armas ofensivas a uma das partes em conflito enquanto pedimos um cessar-fogo, isso é uma questão de coerência", disse ele em uma coletiva de imprensa em Israel. A declaração foi citada pela agência Sputnik. 

Barrot classificou como inaceitável o enorme número de baixas civis na operação de Israel em Gaza, argumentando que uma vitória no campo de batalha não poderia substituir o processo político necessário para alcançar uma paz duradoura no Oriente Médio.

O presidente Macron disse no sábado que o fornecimento de armas para Israel deve ser interrompido e chamou essa medida de prioritária para acabar com as tensões na região. O primeiro-ministro israelense, Netanyahu, criticou Macron e outros líderes ocidentais por pedirem um embargo de armas, dizendo que eles deveriam se envergonhar.

Em 7 de outubro de 2023, Israel foi alvo de um ataque com foguetes sem precedentes vindo da Faixa de Gaza. Além disso, combatentes do movimento palestino Hamas infiltraram-se nas áreas fronteiriças, abriram fogo contra militares e civis e fizeram reféns. As autoridades israelenses afirmam que cerca de 1.200 pessoas foram mortas durante o ataque.

As Forças de Defesa de Israel lançaram a Operação Espadas de Ferro na Faixa de Gaza e anunciaram um bloqueio completo do enclave. O número de mortos pela agressão israelense subiu para 41.909 mártires e 97.303 feridos desde 7 de outubro de 2023, segundo o Ministério da Saúde em Gaza. (Com informações da Sputnik). 

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