Partido dirigente da Palestina reafirma a necessidade de cessar a agressão genocida israelense em Gaza

247 - O Comitê Central do Fatah reafirmou na quarta-feira (7) a necessidade de cessar a agressão genocida israelense em curso na Faixa de Gaza.

O órgão dirigente do partido no governo abordou vários tópicos relacionados à situação política e aos últimos acontecimentos nos Territórios Palestinos devido à contínua agressão israelense.

O partido afirmou a posição política da Palestina recentemente expressa pelo presidente Mahmoud Abbas, que pede para acabar imediatamente a incessante agressão infligida ao povo palestino na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, incluindo Jerusalém, O Fatah conclama a obrigar as autoridades de ocupação a cessar a guerra de genocídio e fome contra os palestinos na Faixa de Gaza, que é travada simultaneamente com assassinatos extrajudiciais e incursões em toda a Cisjordânia, incluindo Jerusalém.

Também reiterou a posição política da Palestina, pedindo que se permita o acesso irrestrito de assistência humanitária e ajuda a todas as partes da Faixa de Gaza sem demora, garantir a retirada completa das forças de ocupação israelenses de Gaza e avançar em direção a uma solução política inclusiva dos territórios palestinos como um todo, em conformidade com as resoluções pertinentes da ONU.

Afirmou que, através de seu apoio político, financeiro e militar cego a Israel, os EUA não são apenas responsáveis pela continuação da guerra contra o povo palestino, mas também violam as decisões dos tribunais internacionais que exigem um cessar-fogo imediato e a adesão ao direito internacional, que as autoridades de ocupação israelenses violam categoricamente ao perpetrar massacres genocidas contra os palestinos.

Salientou que soluções militares e de segurança não trariam nem segurança nem estabilidade para ninguém e que falar sobre o plano pós-guerra e 'o dia seguinte' não renderia nada sem cessar a agressão.

A única coisa que poderia ser aplicada, acrescentou a direção do Fatah, é a aprovada pelo povo e pela liderança palestina, representada pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP). 

Enfatizou que a única maneira de estabelecer paz e estabilidade na região, que está à beira de uma guerra regional como resultado da agressão israelense em curso, é acabar com a ocupação israelense e realizar o estabelecimento do Estado da Palestina, com Jerusalém Oriental como sua capital.