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    Plano de Trump para Gaza é criticado como ‘limpeza étnica’ por oficial da ONU

    Proposta de realocação de palestinos é condenada por violar leis internacionais

    Navi Pilay (Foto: Reuters)

    247 - A proposta do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de realocar os palestinos da Faixa de Gaza foi duramente criticada por Navi Pillay, presidente da Comissão de Inquérito das Nações Unidas sobre o Território Palestino Ocupado. Em entrevista publicada no domingo, Pillay afirmou que a iniciativa equivale a uma “limpeza étnica”.

    “Trump demonstra uma ignorância lamentável sobre o direito internacional e as leis de ocupação. O deslocamento forçado de um grupo ocupado é um crime internacional e equivale a limpeza étnica”, declarou Pillay, conforme citado pela Sputnik.

    A proposta de Trump envolve a transferência dos residentes de Gaza para países vizinhos, como Egito e Jordânia, e a subsequente reconstrução da região para transformá-la em um destino turístico de luxo, apelidado de “Riviera do Oriente Médio”. A ideia tem enfrentado ampla condenação internacional, sendo considerada uma violação do direito internacional e dos direitos humanos dos palestinos.

    Líderes palestinos, incluindo o presidente Mahmoud Abbas, rejeitaram veementemente o plano, afirmando que os palestinos não abandonarão sua terra natal. Países árabes como Egito e Jordânia também expressaram oposição, destacando os riscos de desestabilização regional e impactos demográficos adversos.

    A comunidade internacional continua a enfatizar a importância de soluções que respeitem os direitos dos palestinos e busquem uma paz duradoura na região, em vez de medidas unilaterais que possam agravar as tensões existentes.

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