Polícia turca dispersa violentamente ato de apoio ao prefeito de Istambul detido (vídeo)
Manifestantes lançaram garrafas e fogos de artifício contra policiais
247 - A polícia dispersou violentamente os participantes de um protesto em Istambul em apoio ao prefeito da cidade, que foi preso, levando-os até a estação de metrô Vezneciler, informou um correspondente da Sputnik.
Após a manifestação, alguns participantes permaneceram no Parque Sarachane e continuaram a lançar garrafas e fogos de artifício contra a polícia, além de gritar slogans contra os agentes.
Agentes prenderam Ekrem Imamoglu na última quarta-feira (19). É opositor do presidente Recep Tayyip Erdogan. O prefeito é acusado de suborno, manipulação de licitações, apoio a grupos terroristas e liderar organizações criminosas. Ele negou as acusações e disse que sofre perseguição política. Outras 47 pessoas foram presas enquanto aguardam julgamento. Mais de 90 pessoas estão envolvidas no processo judicial.
Poucos minutos depois, a polícia usou gás lacrimogêneo e começou a empurrar violentamente os manifestantes para fora do parque. Em seguida, as forças de segurança continuaram a persegui-los até a estação de metrô Vezneciler, localizada a algumas centenas de metros do local.
Um tribunal na Turquia ordenou a prisão do prefeito de Istambul, Ekrem Imamoglu, suspeito de corrupção. No entanto, o pedido para a prisão no âmbito de uma segunda investigação sobre terrorismo foi rejeitado, segundo a mídia local, que citou fontes oficiais.
A Procuradoria-Geral de Istambul pretende apelar da decisão do tribunal que rejeitou o pedido de prisão do prefeito no caso de terrorismo. Anteriormente, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan, ao comentar sobre a prisão de Imamoglu, afirmou que a oposição exercia pressão política sobre a polícia e o sistema judiciário.
O governo turco declarou que as acusações contra Erdogan, no contexto da detenção de Imamoglu – considerado o principal rival do atual chefe de Estado em uma possível eleição presidencial antecipada – são "calúnias infundadas".
* Com informações da Sputnik
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