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    Presidente do Irã denuncia "mentiras absolutas" de EUA e UE sobre cessar-fogo com Israel

    Pezeshkian condena Ocidente após assassinato do líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, por Tel Aviv

    O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, à margem da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede da ONU em Nova York, EUA, 24/09/2024 (Foto: REUTERS/Caitlin Ochs)

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    247 - O assassinato do líder do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, em Beirute, por Israel, provou que as promessas dos líderes dos Estados Unidos e da Europa sobre um cessar-fogo em troca de o Irã não retaliar o assassinato do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã, também por Israel, foram "mentiras absolutas", afirmou neste domingo (29) o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian.

    "Tal crime [o assassinato de Nasrallah] provou mais uma vez que este [Israel] regime criminoso não respeita nenhuma norma ou estrutura internacional. As declarações dos líderes dos EUA e da Europa que prometeram um cessar-fogo em troca de o Irã não responder ao assassinato de Haniyeh foram também mentiras absolutas, e dar uma chance a tais criminosos apenas os encorajará a cometer mais crimes", disse Pezeshkian, segundo seu gabinete. As declarações foram citadas pela agência Sputnik

    Pezeshkian disse ainda que o Líbano precisa ser apoiado após a nova onda de ataques israelenses. "Os combatentes libaneses não devem ser deixados sozinhos nesta batalha para que o regime sionista (Israel) não ataque os países do Eixo da Resistência um após o outro", disse. 

    No sábado, o Hezbollah confirmou que seu secretário-geral, Hassan Nasrallah, foi morto em um ataque aéreo israelense em Beirute, ocorrido na sexta-feira.

    Israel iniciou uma grande campanha de bombardeios, denominada Flechas do Norte, nas regiões sul e leste do Líbano na segunda-feira. O Ministério da Saúde do Líbano estimou o número de mortos em mais de 1.500. Em retaliação, o Hezbollah disparou dezenas de foguetes em direção ao norte de Israel.

    A escalada foi precedida por uma série de explosões de pagers e walkie-talkies que abalaram o Líbano entre os dias 17 e 18 de setembro, matando cerca de 40 pessoas e ferindo quase 3.500 outras.

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