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    Quase 1 milhão deixa Rafah em busca de segurança, diz a OMS

    A Agência de Assistência a Refugiados Palestinos (UNRWA) aponta grave impacto na saúde e bem-estar dos refugiados, com aumento de lesões, traumas e problemas de saúde mental

    (Foto: Reuters)

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    247 - A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que quase 1 milhão de pessoas tenha deixado a província de Rafah "em busca de uma segurança que não existe em nenhum lugar de Gaza". Nesta terça-feira, a agência descreveu uma "situação terrível, incluindo a piora da situação de água e saneamento e efeitos do clima quente de verão". Há receios de aumento de doenças transmissíveis, como diarreia, erupções cutâneas, hepatite A e desnutrição, destaca o Metrópoles.

    O deslocamento da população palestina afeta a prestação de cuidados de saúde devido à movimentação dos profissionais da área. Muitos estão com medo e cansados, o que agrava a situação. A ONU e seus parceiros expressaram preocupação com detenções "desumanas" de supostos combatentes palestinos pelas autoridades israelenses em Gaza, área recentemente bombardeada. Alegações de maus-tratos incluem casos de amputação devido ao uso prolongado de algemas.

    O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, repudiou o ataque, afirmando que "não há lugar seguro em Gaza e que o horror deve parar". A Agência de Assistência a Refugiados Palestinos, Unrwa, disse que a guerra em Gaza teve um impacto grave na saúde e no bem-estar dos refugiados, com aumento de lesões, traumas e problemas de saúde mental.

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