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    Racismo policial explode nos EUA e agentes asfixiam homem negro com saco plástico (VÍDEO)

    Um rapaz negro, identificado como Daniel Prude, foi amarrado nu, no meio da rua, em uma noite de neve, e asfixiado com um capuz de plástico, perto de Nova York.

    Daniel Prude foi asfixiado pela polícia (Foto: Reprodução)
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    247 - Um rapaz negro, identificado como Daniel Prude, foi amarrado nu, no meio da rua, em uma noite de neve, e asfixiado com um capuz de plástico. Ele foi hospitalizado e morreu sete dias depois. A polícia foi acionada pela família da vítima, que buscava ajuda por causa de supostos problemas mentais do homem. O caso aconteceu em março, perto de Nova York, mas familiares tiveram acesso aos vídeos das câmeras da polícia recentemente e resolveram divulgar. O equipamento de filmagem preso ao corpo dos agentes é norma no estado. 

    Os episódios de racismo nos EUA voltaram a chamar a atenção do mundo a partir de maio deste ano, após a morte de George Floyd, que morreu após ser imobilizado e asfixiado por um policial branco em Mineápolis, no estado de Minnesota. 

    No dia 23 de agosto, o afro-americano Jacob Blake foi baleado oito vezes em Kenosha, Wisconsin, na frente de três de seus filhos, depois que a polícia chegou ao local onde ele tentou interromper uma briga entre duas mulheres.

    De acordo com a Associated Press, Prude começou a se contorcer no chão e a gritar para que os policiais o liberassem. Quando já estava algemado, ele gritou: "Me dá sua arma, vou precisar". Depois os agentes colocaram espécie de capuz feito para evitar que a saliva do preso escape e alcance os policiais. A medida se tornou padrão com a pandemia do coronavírus, e Nova York vivia o início da fase mais grave do surto naquele período.

    Policiais chegaram a rir enquanto ele se debatia no chão. Sem ar, Prude parou de gritar. Os agentes demonstraram preocupação quando começou a sair água da boca do detido. Eles acionaram uma ambulância que passava no local. Médicos procedimentos de reanimação para tentar salvar o homem.

    A investigação está sob responsabilidade da procuradora-geral de Nova York, Letitia James. Na lei local, mortes de pessoas desarmadas em ações policiais vão para inquérito estadual.

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